No mês passado, o MP-SP barrara viagens por riscos ambientais. Agora, com parecer técnico favorável, inauguração do Aquático e transporte hidroviário retomados.
O Aquático SP, primeiro meio de transporte aquático de São Paulo, foi autorizado a iniciar suas operações pela Justiça de São Paulo. O serviço vai funcionar na Represa Billings, proporcionando uma forma inovadora e sustentável de locomoção para os moradores da região. Após uma análise mais aprofundada, a Justiça reverteu a decisão anterior que havia suspendido as atividades do Aquático SP, atendendo ao pedido da SPTrans para garantir o acesso aos deslocamentos aquáticos.
Agora, a população poderá desfrutar do trajeto oferecido pelo transporte aquático de forma segura e eficiente. O Aquático SP promete ser uma alternativa interessante para quem busca novas experiências de deslocamento na cidade, combinando a comodidade de um veículo aquático com a beleza natural da Represa Billings. Esta nova opção de embarcação aquática certamente trará benefícios tanto para os usuários quanto para o meio ambiente, tornando-se uma escolha atrativa para os moradores e visitantes da região.
A Inauguração do Transporte Aquático em São Paulo
O transporte aquático na região de São Paulo tem sido alvo de diversas questões e desafios. A Prefeitura, em sua posição, garante a segurança na represa por meio de estudos realizados, enfatizando o parecer técnico favorável da Companhia Ambiental do Estado (Cetesb). No entanto, a operação enfrenta obstáculos devido às investigações envolvendo a empresa de transporte aquático, TransWolff, que é parte de uma apuração do MP-SP relacionada ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
A Prefeitura assumiu a responsabilidade pelo sistema de transporte aquático e se comprometeu a adotar medidas para iniciar a operação assistida em breve. A linha de ônibus aquático conectando o Mar Paulista à Grajaú promete agilizar o transporte para aproximadamente 385 mil residentes, facilitando o acesso ao Terminal Santo Amaro.
O veículo aquático, que passou por testes durante a gestão de Ricardo Nunes, tinha sua inauguração prevista para o final de março, após sucessivos adiamentos. As preocupações ambientais levantadas pelo Ministério Público de São Paulo resultaram na suspensão temporária das atividades de teste devido a falhas no licenciamento e possíveis riscos para passageiros e moradores.
Em uma nova decisão judicial, o relator afirmou que não havia indícios de danos graves que justificassem a suspensão do projeto-piloto. Além disso, a Cetesb não identificou impactos ambientais significativos que impedissem a emissão do licenciamento necessário.
A ligação entre a TransWolff e o PCC levantou preocupações sobre a integridade do projeto de transporte aquático. A empresa é suspeita de ter relação com atividades criminosas do grupo, o que levou a intervenção municipal. O prefeito Ricardo Nunes se comprometeu a encerrar contratos com empresas investigadas por possíveis associações com grupos criminosos, visando manter a integridade do sistema de transporte.
O Aquático SP, uma das principais promessas de Nunes para a zona sul de São Paulo, é essencial em sua campanha pela reeleição. Em meio a investigações sobre empresas de transporte público, a população aguarda ansiosamente a implementação efetiva do transporte aquático, que promete uma alternativa eficiente para a locomoção na região.
Fonte: @ Exame
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