Polícia cumpre mandados contra investigados ligados à máfia das cantinas de presídios estaduais, uma organização criminosa que atua dentro da Administração Penitenciária, com fraude no Serviço de cantinas, sob investigação da Secretaria.
A Operação deflagrada pela polícia está em andamento nos bairros de Copacabana, Barra da Tijuca, Sepetiba e Bangu, com o objetivo de cumprir mandados de busca e apreensão. Entre os alvos da Operação estão dois advogados, que são suspeitos de envolvimento em um esquema de fraude que teria causado um prejuízo de R$ 25 milhões.
A Investigação está em curso e os promotores estão trabalhando para desvendar o crime, que envolveria ao menos 30 empresas e funcionários estaduais. A Ação da polícia visa coletar provas e identificar os responsáveis pelo esquema. Além disso, a Operação também resultou na apreensão de dinheiro, que será utilizado como prova no Inquérito. A colaboração entre as autoridades é fundamental para o sucesso da investigação.
Operação Snack Time: Polícia cumpre mandados de busca e apreensão contra investigados por organização criminosa
A polícia deflagrou uma operação para combater uma organização criminosa suspeita de envolvimento em cartel e fraude à licitação relacionadas à permissão de funcionamento de cantinas nos presídios e casas de custódia no Estado do Rio de Janeiro. A operação, batizada de Snack Time, foi realizada nesta terça-feira (12/11) e resultou na emissão de quatro mandados de busca e apreensão contra investigados.
Entre os alvos da operação estão dois advogados, que são suspeitos de terem participado do esquema criminoso. Os mandados estão sendo cumpridos nos bairros de Copacabana, Barra da Tijuca, Sepetiba e Bangu.
Investigação revela esquema criminoso envolvendo agentes da SEAP e empresas
De acordo com o GAECO/MPRJ, a investigação revelou um esquema criminoso que envolve ao menos 30 empresas e agentes da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP), ligados direta ou indiretamente ao esquema. A organização criminosa causou prejuízo de R$ 25 milhões ao Estado do Rio de Janeiro em locações das empresas para a SEAP.
O esquema fraudulento ocorre desde 2019 e foi estruturado dentro da SEAP para manter um cartel que controla o serviço de cantinas. Após a decisão da Secretaria de encerrar o serviço, a organização passou a utilizar pessoas presas para abrir ações contra o Estado.
Ação judicial para induzir o Judiciário ao erro
Um grupo de advogados ingressou com ações judiciais em nome dos presos para induzir o Judiciário ao erro, como se os presos estivessem pleiteando a necessidade da reabertura das cantinas. No entanto, em depoimento, os presos afirmaram que não tinham conhecimento do objeto da ação quando assinaram as procurações.
De acordo com os promotores de Justiça, os advogados tinham como objetivo garantir a continuidade de uma prática que prejudica tanto o Estado quanto os internos do sistema prisional, devido aos altos preços dos produtos vendidos.
Prejuízo ao Estado do Rio de Janeiro
A organização criminosa causou prejuízo ao Estado do Rio de Janeiro, com um valor de R$ 25.246.970,71 em locações devidas pelas empresas para a SEAP. A operação Snack Time é mais uma ação da polícia para combater a corrupção e a fraude no Estado do Rio de Janeiro.
Fonte: @ Terra
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