Operação resulta de investigações da CCASI, Polícias Civis e organismos internacionais, com apoio da Agência de Investigação Interna dos EUA, reforçando a Coordenação e Repressão a Crimes Cibernéticos e Abuso Sexual Infantojuvenil.
A Polícia Federal realizou uma operação de grande escala na manhã de quarta-feira (25) para combater o armazenamento, compartilhamento e venda de imagens de Abuso Sexual Infantil em redes digitais de pedofilia. Essa ação visa proteger as crianças e adolescentes de Abuso Sexual Infantil e garantir que os responsáveis sejam punidos.
Além de combater o Abuso Sexual Infantil, a operação também busca identificar e prevenir casos de Exploração Sexual e Abuso Infantojuvenil. A Polícia Federal está trabalhando para erradicar os Crimes Cibernéticos que envolvem a produção e disseminação de conteúdo ilegal. A segurança online é fundamental para proteger as crianças e adolescentes. A operação é um passo importante para garantir que as redes digitais sejam um ambiente seguro para todos. A colaboração da sociedade é essencial para combater esses crimes.
Combate ao Abuso Sexual Infantil
Uma operação nacional, realizada pela Polícia Federal, visa combater o Abuso Sexual Infantil e a Exploração Sexual de crianças e adolescentes. A ação, que contou com a participação de mais de 700 policiais, federais e civis, cumpriu 140 mandados de busca e apreensão em todos os estados do país e no Distrito Federal. A Coordenação de Repressão aos Crimes Cibernéticos Relacionados ao Abuso Sexual Infantojuvenil (CCASI) da Polícia Federal liderou a operação.
A operação é resultado de investigações realizadas pela CCASI e unidades especializadas das Polícias Civis estaduais, com o apoio de organismos internacionais e da Agência de Investigação Interna (Homeland Security Investigations) da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil. O Inhope, um consórcio internacional que reúne 46 serviços de denúncia de imagens de abuso sexual de 40 países, destaca que o Brasil figura entre os dez países que mais compartilham esse tipo de conteúdo nos meios digitais.
O foco das buscas e apreensões são indivíduos que possuem, compartilham ou comercializam material audiovisual com registros de Abuso Sexual Infantil. Essas condutas criminosas podem resultar em penas que variam de um ano a oito anos de prisão, podendo aumentar de acordo com a quantidade de material e seu conteúdo.
Combate ao Abuso Infantojuvenil
A operação é a maior do gênero realizada pela Polícia Federal neste ano. Até o último dia 19 de setembro, a CCASI já havia realizado 531 operações de combate à produção, compartilhamento e armazenamento de imagens de abuso e exploração sexual infantil. Foram 608 mandados de busca e apreensão e 247 prisões em flagrante. Em 2014, foram 66 as operações do mesmo tipo da PF.
O aumento no número de operações em dez anos é resultado do aumento da capacidade de investigação sobre Crimes Cibernéticos da PF e da explosão na circulação de imagens de Abuso Sexual Infantojuvenil. Essas imagens são compartilhadas em sites, fóruns, aplicativos e na chamada dark web, que concentra atividades criminosas.
Enquanto as pessoas que produzem essas imagens são majoritariamente figuras próximas às crianças e adolescentes vítimas do Abuso Sexual, quem recebe, armazena e compartilha essas imagens em geral não têm relação direta com as vítimas. A maioria dos perpetradores desses crimes são homens e a maioria das vítimas são do sexo feminino. No entanto, operações anteriores indicam não existir um perfil desses criminosos.
Combate à Exploração Sexual
A literatura criminológica internacional divide as imagens que circulam nessas redes de pedofilia em quatro graus de severidade. Nos últimos anos, serviços de denúncia indicam que tem aumentado a presença de fotos e vídeos de abusos cada vez mais severos e contra crianças cada vez mais jovens. A operação visa combater essas condutas criminosas e proteger as crianças e adolescentes vítimas do Abuso Sexual Infantil.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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