Netanyahu desconhecia ataque aéreo em Gaza; forças israelenses mataram seus comandantes seniores, líderes políticos.
Relatos recentes afirmam que mortes ocorreram durante um ataque aéreo em Gaza, onde três filhos do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, foram mortos pelas forças israelenses. Segundo informações da mídia israelense, o incidente se deu sem consulta aos comandantes seniores ou líderes políticos, como o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Os assassinatos desses jovens levantaram questões sobre a responsabilidade e os impactos das ações militares na região, aumentando o número de falecimentos em um cenário já marcado por conflitos constantes. A comunidade internacional expressou preocupação com as mortes e clamou por um diálogo que evite mais tragédias. É crucial buscar soluções pacíficas e evitar escaladas que resultem em mais óbitos e sofrimento para a população local.
Ataque Aéreo em Gaza Resulta em Múltiplas Mortes de Parentes de Líder do Hamas
Citando autoridades israelenses graduadas, a agência de notícias Walla revelou que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa Yoav Gallant não receberam aviso prévio sobre o ataque aéreo em Gaza. A ação foi coordenada pelas forças israelenses e pelo serviço de inteligência Shin Bet. Amir, Mohammad e Hazem Haniyeh foram alvos não por serem filhos do líder político do Hamas, mas sim como combatentes. Não houve comentários das autoridades israelenses sobre os relatos de que quatro netos de Haniyeh também foram mortos.
A inesperada morte dos parentes de Haniyeh lança incerteza sobre as negociações de cessar-fogo em curso para encerrar os confrontos em Gaza e possibilitar a libertação dos reféns israelenses ainda em cativeiro no enclave sitiado. Haniyeh afirmou que o Hamas tem exigências definidas para qualquer pausa nos combates. ‘O inimigo está enganado se acredita que atacar meus filhos, no auge das negociações e antes de nossa resposta, fará o Hamas mudar de postura’, declarou Haniyeh na quarta-feira.
Os apelos por um cessar-fogo global se intensificam à medida que o conflito entra em seu sétimo mês, porém as tratativas avançam lentamente. O Hamas pede o fim da ofensiva israelense, a retirada das forças israelenses e a autorização para que os deslocados em Gaza retornem a seus lares. Israel busca a libertação dos reféns, mas insiste que não encerrará as operações até que o Hamas seja desmantelado como força militar. Planos para atacar a cidade de Rafah, no Sul, continuam em vigor, mesmo com mais de um milhão de civis refugiados no local.
Em paralelo aos confrontos em Gaza, Israel se prepara para possíveis ataques em outras frentes, conforme mencionado por Netanyahu. Há receios de retaliação do Irã após a morte de comandantes iranianos de alto escalão. ‘Estamos nos preparando para assegurar a segurança de Israel, tanto defensivamente quanto ofensivamente’, disse Netanyahu, em declarações após visitar uma base aérea no sul do país.
Fonte: @ Agencia Brasil
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