Com marido quadrinista, Fernanda Baukat narra, em história gráfica, seu jornal de gravidez: pessoas, decisões, avançado estágio, profissional, ouvidos, história coletiva, lenta mudança, desnecessárias cesárias, formação impersonal, preconceito, opções, coletivos modelos; perguntas sobre parto, desnecessários dispositivos, busca saga, privilégios conveniência, obstações médicos, SUS, narrativa gráfica; decidir adiante, descobrir no final, é tu, perfumas totalmente, dúvidas mães brasileiras; mudanças entre anos, segredos ocultos, múltiplas opiniões mulheres.
‘Não podemos falar de parto humanizado agora, pois isso somente eu posso decidir mais pra frente’, ‘Isso a gente vai descobrir no final da gravidez’, ‘Não é você quem decide!’, ‘Doula é perfumaria, totalmente dispensável’. Essas foram frases que a professora e escritora Fernanda Baukat ouviu de alguns médicos em sua primeira gestação.
Para Fernanda, a importância do parto humanizado vai além das palavras ditas por alguns profissionais de saúde. Ela acredita que todos os partos normal e humanizados devem ser respeitados, levando em consideração o corpo e as vontades da mulher. O apoio a partos com respeito ao corpo e vontades da mulher e a valorização dos partos naturais são fundamentais para garantir uma experiência positiva e empoderadora para as gestantes. pessoas
Parto Humanizado: Uma Jornada em Busca do Respeito ao Corpo e Vontades da Mulher
O ano de 2009 marcou o início da saga de Fernanda e José em busca de um profissional que compreendesse a importância dos partos normal e humanizados. Naquela época, discutir o assunto ainda era tabu, como se fosse algo fora do comum.
Apesar dos avanços, o Brasil continua liderando em cesáreas desnecessárias, com 57% dos partos realizados cirurgicamente, enquanto a média global é de 21% e a recomendação da OMS é de 15%. Respeitar o corpo e as vontades da mulher durante a gravidez avançada nem sempre é uma realidade fácil.
Os entraves do sistema de saúde, a conveniência dos médicos e a falta de opções profissionais ainda são obstáculos a serem superados. Muitas mães brasileiras enfrentam dúvidas, anseios e angústias durante o processo de decisão sobre o parto.
A história de Fernanda e José, entre consultas médicas, trabalho e sonhos, reflete não apenas uma jornada única, mas uma narrativa gráfica que ilustra a mudança lenta em direção a um modelo mais humano de assistência ao parto. A saga em busca de um parto respeitoso com o corpo e as vontades da mulher é uma história coletiva que ainda está em evolução.
Após a experiência compartilhada no livro, percebe-se uma maior conscientização sobre a importância do parto humanizado, embora a mudança ainda seja gradual. Cesáreas desnecessárias e procedimentos padronizados continuam sendo uma realidade para muitas mulheres, devido à formação não humanizada de alguns profissionais e ao preconceito ainda presente.
A evolução rumo a mais opções de parto humanizado, inclusive pelo SUS, é um passo positivo, mas ainda há muito a ser feito. A mudança entre os anos é evidente, porém, as mães brasileiras ainda enfrentam privilégios e conveniências que não condizem com suas necessidades e desejos.
A mensagem principal do livro é a importância de decidir com consciência sobre o parto, descobrir suas opções e direitos, e ser protagonista nesse momento único. É uma reflexão sobre a perfumaria totalmente necessária do parto humanizado, que envolve as mães brasileiras em suas dúvidas, anseios e angústias.
A autora destaca a necessidade de uma mudança mais ampla na abordagem do parto, superando os segredos guardados e o preconceito existente. A opinião da autora ecoa a de muitas mulheres que buscam uma assistência mais humanizada e respeitosa durante o processo de dar à luz.
Fonte: @ Veja Abril
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