Investigadores estimam que a facção investiu R$ 3,4 milhões na operação em Canguçu. A força-tarefa da Polícia Militar e Ministério Público investiga o assalto.
Em abril de 2023, um mega-assalto a um carro-forte da transportadora de valores Brinks em Confresa (MT) terminou em fracasso, deixando o Primeiro Comando da Capital (PCC) com um prejuízo considerável. A investigação revelou que a facção havia investido uma quantia significativa, estimada em R$ 3,4 milhões, na operação que não deu certo.
O crime foi planejado com detalhes, mas a execução foi mal sucedida, resultando em um roubo frustrado. A polícia acredita que o PCC tenha sofrido um ataque financeiro significativo com o fracasso do assalto, o que pode afetar suas atividades futuras. A investigação continua em andamento para identificar os responsáveis pelo assalto e entender melhor as motivações por trás do crime. A segurança pública é um desafio constante.
Assalto em Confresa: uma operação criminosa de grande escala
O roubo que rendeu cerca de R$ 1 milhão foi um ataque ousado que chamou a atenção do Ministério Público de São Paulo, que destacou o ‘insucesso da ação criminosa’ na denúncia apresentada à Justiça contra 18 membros da facção envolvidos no crime. O assalto foi planejado por Ronildo Alves dos Santos, conhecido como Mickey ou Magrelo, que foi morto em um confronto com a Polícia Militar cerca de um mês após o crime. Ronildo foi o responsável por reunir comparsas de São Paulo para participar da operação, segundo a investigação, e também movimentou o dinheiro necessário para a execução do plano.
O crime foi planejado por mais de um ano e envolveu uma série de ações coordenadas. Os bandidos chegaram em Confresa em carros blindados no dia 9 de abril de 2023, vindo de uma fazenda no Pará. Logo que entraram na cidade, atacaram o quartel da Polícia Militar, um ataque que foi um dos primeiros passos do assalto. A investigação concluiu que o crime foi planejado por mais de um ano e que os criminosos tinham um plano detalhado para executar o roubo.
A operação policial e o desfecho do assalto
A Polícia Militar, com o apoio de uma força-tarefa de policiais militares de diferentes Estados, montou a Operação Canguçu para rastrear os criminosos envolvidos na ação em Confresa. A operação foi um sucesso, com 17 envolvidos mortos e cinco presos. A investigação também revelou que alertas feitos por comunidades indígenas da região à PM foram decisivos para que as autoridades chegassem aos criminosos. O Primeiro Comando da Polícia Militar desempenhou um papel fundamental na operação, trabalhando em conjunto com outras unidades para capturar os criminosos. O Ministério Público destacou a importância da cooperação entre as forças de segurança para combater o crime organizado.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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