Detectar vírus da febre aftosa via coleta de sangue em análise epidemiológica. Reconhecido internacionalmente, com seleção de propriedades para vigilância sorológica.
📲 Não se esqueça de acompanhar o A10+ nas redes sociais, como Instagram, Facebook e Twitter. A Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi) está em plena ação, realizando exames de sorologia para detectar a presença da febre aftosa em 85 propriedades rurais do estado. Essas fazendas estão situadas em mais de 60 municípios, evidenciando a importância do controle e prevenção da doença.
Manter o rebanho protegido contra a aftosa é essencial para garantir a saúde dos animais e a segurança da cadeia produtiva. A Adapi está empenhada em combater a disseminação da doença, tomando medidas preventivas e identificando possíveis focos de contaminação rapidamente. A prevenção é a chave para evitar prejuízos e manter a sanidade do gado.
Desafios na Busca pelo Reconhecimento Internacional como Zona Livre da Febre Aftosa
A coleta de sangue torna-se essencial em todo o processo de vigilância sorológica para garantir o status de zona livre da aftosa sem vacinação. No Piauí, aproximadamente 700 bovinos estão passando por essa etapa crucial, que integra a metodologia reconhecida internacionalmente pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
A seleção das propriedades participantes segue critérios específicos de amostragem, sendo um passo fundamental para a validação dos resultados obtidos. Com a finalidade de comprovar a ausência da circulação do vírus da febre aftosa nessas regiões, a coleta de amostras e os exames clínicos realizados serão fundamentais para a construção do relatório que será submetido à OMSA.
O Piauí, juntamente com outros estados do país, almeja a tão almejada mudança de status, visando a transição para uma zona livre da doença sem vacinação. O esforço conjunto de 333 estabelecimentos rurais, incluindo 85 propriedades no Piauí, reflete o compromisso em alcançar esse reconhecimento internacional.
Passos para Alcançar o Reconhecimento Internacional
A vigilância sorológica abrange diversos estados, dentre eles o Piauí, que faz parte da Área 3 junto com Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará e Roraima. Essa ação visa subsidiar a expansão do território nacional livre de febre aftosa, sem a necessidade de vacinação. O trabalho conjunto dessas regiões vem sendo consolidado para fortalecer a cadeia produtiva e garantir a qualidade do rebanho nacional.
No Piauí, as atividades de coleta de sangue e envio para análise no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em Belém do Pará estão em andamento desde março, com previsão de conclusão até o mês de abril. O planejamento estabelecido prevê que todas as etapas do estudo sejam finalizadas até julho, com a documentação necessária para a avaliação internacional.
Última Etapa da Campanha de Vacinação em Meio aos Desafios da Febre Aftosa
Enquanto a coleta de sangue e a vigilância sorológica seguem seu curso, o Piauí não deixa de lado a importância da imunização contra a aftosa. A campanha de vacinação, que visa imunizar cerca de 2 milhões de bovinos e bubalinos, é parte integrante desse processo de transição para a condição de zona livre da doença sem vacinação.
O prazo para vacinação é crucial, considerando a entrada em vigor da portaria que reconhece o estado como área livre de aftosa a partir de 1° de maio. A responsabilidade do produtor em certificar a vacinação junto à Adapi até 15 de maio é essencial para manter a evolução positiva no status sanitário do estado.
A visão futura do Piauí em conquistar o reconhecimento internacional da OMSA como zona livre da febre aftosa sem vacinação reflete um compromisso contínuo com a excelência na sanidade animal e na qualidade dos produtos de origem animal. O caminho até lá demanda esforço, dedicação e a superação dos desafios atuais, visando fortalecer a economia e abrir novas oportunidades no mercado internacional.
Fonte: © A10 Mais
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