No evento da Zetta, diretor do BC destaca crescimento de pagamentos digitais em 2020, com sistema financeiro e contas de bancões impulsionando.
Se há alguns anos era comum vermos brasileiros dependendo dos cinco grandes bancos para realizar suas transações financeiras, hoje em dia o cenário mudou significativamente com a popularização do pix. Essa forma de pagamento instantâneo revolucionou a maneira como as pessoas transferem dinheiro, tornando todo o processo mais ágil e prático.
O pix se tornou sinônimo de transferências instantâneas e pagamentos rápidos no dia a dia dos brasileiros, facilitando as transações digitais de forma segura e eficiente. Com a facilidade de realizar pagamentos utilizando apenas o celular, ficou muito mais simples realizar compras online ou transferir valores para amigos e familiares. A era do dinheiro em espécie está dando espaço para a praticidade do pix, transformando a maneira como lidamos com as finanças diariamente.
O PIX: Uma Revolução nas Transferências e Pagamentos Instantâneos
A realidade consolidada das transações digitais veio para ficar, e o PIX está no centro desse movimento. Com sua capacidade de transferências instantâneas, ele revolucionou a forma como lidamos com o dinheiro, seja na conta de um ‘bancão’ tradicional ou em uma fintech moderna. E essa revolução tem se tornado cada vez mais evidente, como visto nas 201,6 milhões de transações realizadas em apenas um dia.
A força do PIX vai além dos pagamentos entre pessoas. Agora, ele caminha para se tornar um método de pagamento essencial nas transações entre usuários e comerciantes. Essa mudança de paradigma foi destacada por Renato Dias de Brito Gomes, diretor do Banco Central, que ressaltou como o PIX preencheu uma lacuna nas transferências de pessoa para pessoa e impulsionou uma nova era de pagamentos digitais.
Com 161,9 milhões de usuários cadastrados, o PIX se tornou uma peça fundamental na facilitação de transações em diversos cenários. Seja utilizando QR codes ou links, a versatilidade do sistema tem permitido uma ampliação significativa nos pagamentos de pessoas para comerciantes, conforme explicado durante um evento da Zetta.
O impacto econômico do PIX não passa despercebido. Um estudo apresentado por Sergey Sarkisyan revelou que a entrada massiva de usuários no sistema impulsionou o bem-estar financeiro, contribuindo para um aumento significativo no PIB per capita do país. Esse cenário reflete a rápida adoção e a ampla aceitação do PIX, motivadas pela digitalização acelerada durante a pandemia e a confiabilidade associada ao Banco Central.
A padronização do sistema tem sido um dos principais catalisadores para o sucesso do PIX. A uniformidade na experiência do usuário e a gratuidade das transações tornaram essa forma de pagamento atraente e acessível para todos. Além disso, a competição no sistema financeiro foi intensificada, permitindo que os consumidores escolham além dos grandes bancos incumbentes.
A legislação atual, como a Lei 12.865, também desempenhou um papel crucial nesse cenário. Ao permitir que fintechs e outras instituições ofereçam serviços de pagamento sem depender de relacionamentos bancários convencionais, a competição se tornou mais acirrada, beneficiando os consumidores e impulsionando ainda mais a inovação no setor financeiro. O PIX não é apenas uma tendência, mas sim uma transformação duradoura no sistema de pagamentos e transações no Brasil.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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