A SSP fornece imagens de câmeras para análise da Polícia Civil, solicitadas pela Justiça, em investigações complexas sobre a morte do motorista e troca de delegados.
Na cidade de São Paulo, a Polícia Civil tomou medidas legais para solicitar à Polícia Militar as imagens de câmeras corporais dos PMs envolvidos no acidente causado por Fernando Sastre Andrade Filho. A ação foi movida visando obter evidências que possam esclarecer o trágico incidente que resultou na morte do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana. A colaboração entre as diferentes instituições policiais é fundamental para garantir a justiça e a transparência nas investigações, promovendo um processo mais eficaz de responsabilização dos envolvidos.
A atuação da Polícia Civil reforça a importância da cooperação entre as diversas esferas da segurança pública, demonstrando o compromisso da autoridade policial em esclarecer os fatos e garantir que a lei seja cumprida. A busca pela verdade e pela integridade nas apurações é primordial para assegurar a confiança da população no trabalho das instituições responsáveis pela segurança e pela ordem pública.
Polícia Civil: Atuação em Caso de Morte do Motorista de Aplicativo
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que as ‘imagens de câmeras serão fornecidas à autoridade policial para análise, como parte das investigações em andamento pela Polícia Civil’. O caso, envolvendo a morte do motorista de aplicativo na colisão com um Porsche, está sob segredo de Justiça. Recentemente, houve uma troca de delegados, com Nelson Alves assumindo na 81ª DP e Milton Burguese no 30º DP. A pasta esclareceu que a mudança não está ligada ao caso do Porsche, mas sim à expertise de Burguese em crimes relacionados ao sistema financeiro e lavagem de dinheiro.
As investigações complexas contra membros de uma facção criminosa exigem a experiência do delegado designado, conforme mencionado pela SSP. O inquérito sobre a morte do motorista estava sendo conduzido por Nelson Alves e agora será concluído por Burguese. O acidente ocorreu na avenida Salim Farah Maluf, resultando na fatalidade de Ornaldo que foi encaminhado ao Hospital Municipal do Tatuapé, onde veio a óbito.
Fernando, indiciado por homicídio doloso, lesão corporal e fuga de local de acidente, se entregou à polícia mais de 30 horas após o ocorrido. Segundo informações, a mãe de Fernando teria tentado obstruir as investigações, levando-o do local no carro familiar para evitar o teste do bafômetro. O Ministério Público está investigando possíveis erros por parte dos policiais militares no caso.
Depoimentos de testemunhas, incluindo a namorada de Fernando e amigos presentes, variam em relação ao consumo de álcool antes da colisão. Enquanto a namorada nega, outros afirmam que houve ingestão horas antes do acidente. Imagens de câmeras de estabelecimentos frequentados naquela noite estão sendo analisadas pela Polícia Civil para verificar se houve consumo de bebida alcoólica. O grupo teria consumido oito drinques chamados Jack Pork, à base de uísque, licor, angostura e limão.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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