A PF encontrou 25 capas de chuva no interior do barco no último sábado, sugerindo mais ocupantes; análise pelo Instituto Nacional de Criminalística.
Em uma inspeção minuciosa, os investigadores descobriram corpos de possíveis vítimas africanas em um barco abandonado, juntamente com um total de 27 telefones celulares e 25 capas de chuva. Essa descoberta levanta questões sobre o que aconteceu com os ocupantes da embarcação e como eles acabaram nessa situação trágica. A presença de tantos celulares e vestimentas indica que os corpos encontrados não estavam sozinhos nessa jornada misteriosa.
A identificação dos cadáveres e a investigação do destino dos demais ocupantes serão cruciais para esclarecer os eventos que levaram à descoberta do barco à deriva. Cada evidência encontrada nos corpos e nos pertences pode fornecer pistas importantes sobre o que aconteceu naquela viagem trágica. O mistério envolvendo os corpos e os objetos encontrados adiciona uma camada de complexidade a esse caso intrigante.
Esforços de Perícia para Identificação dos Corpos em Barco no Pará
Na última investigação, a equipe de Perícia Federal descobriu que dentro do interior do barco foram encontrados 27 celulares, que foram enviados para análise no Instituto Nacional de Criminalística. A intenção é examinar os dados contidos nos chips e nos cartões de memória dos aparelhos.
As potenciais informações obtidas dos celulares, chips e cartões de memória, juntamente com a colaboração de cooperação internacional, ajudarão a fornecer pistas sobre a identidade dos ocupantes da embarcação, afirmou a Polícia Federal.
Sepultamento Temporário dos Corpos e a Possível Origem do Barco
A corporação também comunicou que os nove cadáveres dos ocupantes do barco serão sepultados temporariamente em Belém, no Pará, até que as identidades sejam confirmadas e as famílias das vítimas sejam oficialmente informadas.
Indicações apontam a possibilidade de o barco ter partido da Mauritânia, na África, com sua rota possivelmente desviada para o Brasil devido a uma corrente marítima. Mesmo com a estimativa da PF, apenas nove corpos foram recuperados.
Em virtude da migração de pessoas dos países africanos ser uma questão humanitária com muitos indivíduos desaparecidos e falta de dados estruturados, não é viável estipular um prazo para a identificação dos nove corpos, conforme ressaltou a Polícia Federal.
A corporação reforçou seu compromisso em envidar todos os esforços para identificar todas as vítimas no menor tempo possível, diante da complexidade e sensibilidade do caso.
Fonte: @ Metropoles
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