Inquérito aberto após denúncia de uso do equipamento por traficantes no Complexo do Quitungo para monitorar canais de inteligência de rivais.
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A Polícia Civil iniciou uma investigação para apurar um possível uso de dronas em confronto entre traficantes na região norte do Rio de Janeiro. A investigação foi iniciada após denúncias de moradores de que criminosos estariam utilizando o equipamento para monitorar e lançar granadas em membros de facções rivais.
As autoridades estão preocupadas com a crescente utilização de veículos aéreos não-tripulados em atividades criminosas. A Polícia Civil está empenhada em identificar e punir os responsáveis pelo uso indevido dessas aeronaves remotamente controladas. A população local está assustada com a possibilidade de mais incidentes envolvendo dronas e espera que medidas sejam tomadas para garantir a segurança da região.
Investigação sobre Uso de Dronas em Ataques Criminosos
A polícia está investigando o uso de dronas em ataques criminosos, mas até o momento não encontrou evidências nos canais de inteligência que confirmem tais ações. Não há relatos de feridos em hospitais ou em outras fontes. Os investigadores estão verificando a autenticidade das imagens e não descartam a possibilidade de manipulação.
Atuação da Delegacia Especializada em Aeronaves Remotamente Controladas
O caso está sob investigação da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram um drone lançando uma granada perto de um ponto de venda de drogas no Complexo do Quitungo, área controlada pelo Comando Vermelho. Uma moradora indignada com a situação denunciou o ocorrido, destacando a gravidade do ato.
Monitoramento de Aeronaves Não-Tripuladas por Grupos Criminosos
Outras imagens revelam traficantes do Complexo de Israel, controlado pelo Terceiro Comando Puro, observando a comunidade. Em uma das gravações, é possível ver o drone passando próximo à Estrela de Davi, símbolo da região. Na segunda-feira, comunidades sob domínio do TCP foram alvo de uma operação da Polícia Militar, que visava combater o crime organizado e prender os envolvidos, mas não resultou em prisões ou apreensões.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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