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Um estudo realizado com indivíduos LGBTQIA+ na cidade de São Paulo revela que a LGBTfobia ainda é uma realidade presente, com muitos relatando terem sido vítimas de discriminação e violência. Apesar disso, muitos se sentem inseguros em denunciar tais crimes, seja por medo de represálias ou por falta de confiança nas autoridades. A pesquisa ressalta que, mesmo quando denunciadas, muitas dessas situações acabam sendo negligenciadas, perpetuando a impunidade em casos de LGBTfobia.
Essa situação evidencia a urgência de combater a intolerância e promover a inclusão e respeito à diversidade. A homofobia, transfobia, e bifobia são formas de violência que não podem ser toleradas em uma sociedade justa e igualitária. É fundamental que medidas efetivas sejam tomadas para garantir a proteção e segurança de todos os cidadãos, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero. A luta contra a LGBTfobia deve ser uma prioridade, visando construir um ambiente mais acolhedor e livre de preconceitos para todos.
LGBTfobia: Dados Revelam Violências e Desafios
Uma pesquisa inédita realizada pelo grupo Pela Vidda trouxe à tona, no Dia Internacional Contra a LGBTfobia, informações alarmantes sobre a realidade enfrentada pela população LGBTQIA+. Os resultados, apresentados a policiais civis do Rio de Janeiro, destacaram a prevalência de casos de homofobia, relatada por 53,6% dos entrevistados, seguida de violência psicológica, mencionada por 51,7%, e assédio e/ou importunação sexual, por 45,2%.
Diante da LGBTfobia, a pesquisa revelou que 29,3% dos entrevistados consideram muito improvável recorrer à polícia em caso de violência. Apenas 25% afirmaram ser provável que denunciariam tais ocorrências. Quando questionados sobre a preparação do efetivo policial para lidar com a população LGBTQIA+, a maioria expressou pouca confiança, com 65% indicando que estão ‘muito pouco preparados’.
No que diz respeito ao tratamento recebido pela população LGBTQIA+, 61,7% dos participantes acreditam que as denúncias não são levadas a sério pelas autoridades. O estudo, que envolveu 515 pessoas de diversas orientações sexuais e identidades de gênero, foi conduzido em ambientes online e em locais como o Mutirão de Retificação de Nome/Gênero e o Cinema Sapatão, além da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), na região central da cidade.
Dos entrevistados que procuraram uma delegacia, 28% relataram ter tido a especificação de crime de LGBTfobia recusada, enquanto 14% só conseguiram registrar a ocorrência após insistência. A discriminação contra pessoas LGBTQIA+ é considerada crime no Brasil desde que o Supremo Tribunal Federal equiparou a LGBTfobia ao racismo em 2019.
Segundo a advogada Maria Eduarda Aguiar, diretora do Pela Vidda, ainda há lacunas nos registros oficiais sobre crimes dessa natureza e sua abordagem no país. Ela ressalta a importância de aplicar a legislação vigente para combater práticas criminosas. O grupo também colaborou com o Ministério Público do Rio de Janeiro para monitorar casos de LGBTfobia.
Após a investigação pela Polícia Civil, os casos são encaminhados ao Ministério Público para possível denúncia à Justiça. No entanto, dados dos últimos quatro anos mostram que apenas 48,6% dos casos resultaram em denúncias formais, evidenciando desafios no enfrentamento da LGBTfobia e na busca por justiça para a comunidade LGBTQIA+.
Fonte: @ Agencia Brasil
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