Policial militar Rodrigo José de Matos Soares, acusado de disparos de fuzil, vai a júri popular no Tribunal de Justiça da zona norte, onde terá legítima defesa.
O caso de Ágatha Félix, uma menina de 8 anos que foi morta em 2019 no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, teve um desfecho surpreendente. O policial militar Rodrigo José de Matos Soares, acusado de ser o responsável pelos disparos que ceifaram a vida da menina, foi absolvido pelo júri popular.
A decisão do júri, composto por cinco homens e duas mulheres, foi baseada na crença de que o policial militar não tinha intenção de matar Ágatha Félix. A falta de provas concretas e a dúvida razoável sobre a intenção do PM foram fundamentais para a absolvição. Embora o júri tenha reconhecido que o policial militar foi o autor dos disparos, a ausência de intenção de matar foi o fator decisivo para a absolvição. A justiça foi feita, mas a dor da perda permanece.
Julgamento de Policial Militar
O julgamento do policial militar Rodrigo, acusado de matar a menina Ágatha, de 8 anos, ocorreu nesta sexta-feira (8) no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ). A defesa do policial militar argumentou que ele agiu em legítima defesa, alegando ter visto dois criminosos armados. No entanto, testemunhas afirmaram que o policial confundiu essas duas pessoas com traficantes e efetuou o disparo de forma indevida.
A mãe de Ágatha, Vanessa Sales Félix, foi uma das nove testemunhas ouvidas durante o julgamento. Em entrevista, ela comentou a falta da filha e expressou sua dor. Segundo as investigações, a criança estava retornando para casa quando foi baleada por um tiro de fuzil em uma kombi. O policial militar Rodrigo alegou que agiu em legítima defesa, mas as testemunhas contradizem essa versão.
Investigação e Julgamento
A investigação revelou que o policial militar confundiu as duas pessoas com traficantes e efetuou o disparo de forma indevida. A defesa do policial militar argumentou que ele agiu em legítima defesa, mas as testemunhas afirmaram que isso não foi verdade. O julgamento foi realizado no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) e contou com a presença de nove testemunhas, incluindo a mãe de Ágatha.
O caso gerou grande comoção na zona norte do Rio de Janeiro, onde ocorreu o crime. A comunidade está pedindo justiça para a família de Ágatha e exigindo que o policial militar seja punido por seu erro. O julgamento foi realizado em um júri popular, onde os jurados decidiram o destino do policial militar. A decisão final ainda não foi divulgada.
Fonte: © Direto News
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