Resultados médios deixa ação ameaçada, negativas inflam balanços em temporada. Mercado observa desempenho menor, produtos ciclo, alerta. Tendências positivas, porém demanda fraca. Fechamento negociações, situação setor em curto, situação fechada.
A WEG teve um desempenho em baixa no mercado financeiro nesta quinta-feira (2), mas nada que cause grande preocupação. Em um dia positivo para o Ibovespa, poucos ativos estão apresentando quedas significativas – pelo menos nesse início de pregão. Assim, mesmo sendo a maior baixa do índice teórico, próximo ao meio-dia, a ação registrava uma queda de 3,39%, sendo cotada a R$ 38,21.
Essa movimentação da WEG pode gerar certa instabilidade momentânea para a empresa. No entanto, é importante lembrar que no mercado de ações, flutuações são comuns e fazem parte do jogo. O investidor atento sabe que é fundamental acompanhar de perto essas oscilações para tomar decisões estratégicas.
Resultados da WEG na temporada de balanços
Nesta temporada de balanços, a WEG enfrenta a volatilidade típica do mercado financeiro. A ação da empresa sofreu uma queda antes da abertura do pregão devido aos resultados do primeiro trimestre, que geraram sentimentos ambíguos entre os investidores. Quando um balanço não é repleto apenas de destaques positivos, os pontos negativos costumam influenciar o comportamento das ações no dia.
No cenário descrito pelo BTG Pactual, a WEG apresentou resultados dentro do esperado, com um crescimento de receita mais fraco devido à redução nas entregas de energia renovável no Brasil e às condições desfavoráveis de câmbio, apesar de manter margens sólidas. Por outro lado, para o Itaú BBA, Daniel Gasparete, Gabriel Rezende e Luiz Capistrano observam que, embora as tendências de mercado sejam favoráveis, o desempenho internacional da WEG no último trimestre foi inferior ao esperado, com uma demanda menor por produtos de ciclo curto na China e na Europa.
Por sua vez, a Ativa Investimentos analisa os prós e contras do balanço da WEG. Destaca-se a rentabilidade saudável da empresa, porém a receita mais fraca, impactada pela demanda reduzida por equipamentos eletrônicos industriais no exterior, aponta para uma situação preocupante no setor, especialmente em regiões como Europa e América do Norte.
De acordo com o BTG Pactual, a WEG anunciou o fechamento do negócio com a Regal, movimento que impactará positivamente os resultados a partir do segundo trimestre, impulsionando a receita, mas temporariamente prejudicando as margens. As recomendações para a empresa divergem entre os analistas: o BTG Pactual mantém uma postura neutra, com um preço-alvo de R$ 50, enquanto o Itaú BBA e a Ativa Investimentos recomendam a compra das ações da WEG, estabelecendo preço-alvos de R$ 47 e R$ 41,50, respectivamente. As informações são do Valor PRO, o serviço de tempo real do Valor Econômico.
Fonte: @ Valor Invest Globo
Comentários sobre este artigo