Alguns rejeitam tecnologia, buscam celulares simples. Indústria vê lucros baixos em mercado instável.
O iPhone faz 17 anos em 2022. A introdução do dispositivo com tela sensível ao toque revolucionou o mercado de smartphones e mudou nossa forma de interagir com a tecnologia móvel.
Desde então, os celulares inteligentes se tornaram parte essencial de nossas vidas, sendo considerados dispositivos móveis indispensáveis para comunicação e produtividade. Os avanços contínuos nesse segmento demonstram como os smartphones evoluíram para se tornarem verdadeiros assistentes pessoais em nossas mãos.
Explorando os Limites dos Smartphones na Vida Moderna
Quase uma geração inteira cresceu sem conhecer a vida sem smartphones, esses dispositivos inteligentes e móveis que se tornaram parte essencial do nosso cotidiano. O tempo passou o suficiente para que as pessoas pudessem refletir sobre os benefícios e malefícios desses aparelhos em suas vidas, seja por meio de estudos científicos ou suas próprias experiências. Muitos agora estão conscientes dos custos de ter o mundo ao alcance dos dedos e estão questionando como esses celulares podem impactar sua concentração, sono e saúde mental.
Existem várias maneiras de lidar com essas questões, como a instalação de aplicativos de controle de tempo de tela. No entanto, há aqueles que optam por ir além, buscando uma vida sem smartphone. Eles estão migrando para os dumbphones, dispositivos simples que lembram os celulares do passado, oferecendo funções básicas como chamadas e mensagens de texto. Alguns dumbphones são produtos de nicho, com preços elevados, proporcionando uma experiência simplificada de smartphone.
Essa mudança para os dumbphones tem atraído diferentes públicos, desde pais preocupados com a distração de seus filhos até idosos que buscam simplicidade. Trabalhadores em setores exigentes, como construção e agricultura, também encontram nos dumbphones uma alternativa resistente e funcional. Além disso, há aqueles que não podem arcar com os altos preços dos smartphones, que podem ultrapassar os US$1.600.
No Brasil, o valor de um iPhone pode chegar a R$ 14 mil, destacando a disparidade de preços nesse mercado. A tendência de abandonar os smartphones tem crescido, com adolescentes se autodeclarando neo-luditas em busca de desconexão das redes sociais. A experiência pessoal de deixar os smartphones para trás pode ser desafiadora, como no caso de um repórter que optou por um dumbphone semi-inteligente.
Encontrar um dumbphone adequado pode ser uma tarefa complicada, dada a escassez de opções e recomendações em comparação com os smartphones. No entanto, com persistência, é possível encontrar alternativas que se encaixem nas necessidades individuais. A transição para uma vida sem smartphone pode ser um processo de aprendizado, mas para muitos, representa um passo importante em direção a uma conexão mais equilibrada com a tecnologia.
Fonte: © G1 – Tecnologia
Comentários sobre este artigo