Segundo Climatempo, sim, massa quente no centro do País “imprisiona” chuva nos Estados Sulistas, intensificando e mantendo atmosféricos persistentes, amplificando intensidade e permanência do sistema. Alta pressão e chegada de frentes frias quebram “prisão” de chuva. (145 caracteres)
Enquanto municípios do Sudeste e Centro-Oeste têm enfrentado um aumento expressivo da temperatura nos últimos dias, áreas do Sul, especialmente no Rio Grande do Sul, estão sofrendo com os efeitos de eventos temporais. Até a noite de terça-feira, 30 de novembro, esses temporais intensos já haviam causado pelo menos cinco mortes na região. A conexão entre esses fenômenos temporais em diferentes partes do país pode surpreender os especialistas.
Essas chuvas intensas e tempestades inesperadas têm chamado a atenção das autoridades locais, causando preocupação entre os moradores. A ocorrência de temporais tão significativos aponta para a necessidade de medidas preventivas e um melhor monitoramento por parte dos órgãos competentes. Os impactos das chuvas intensas na região Sul ilustram a complexidade e imprevisibilidade dos fenômenos climáticos.
Conexão entre Massa de Ar Quente e Temporais
De acordo com a empresa de meteorologia Climatempo, sim, os eventos climáticos estão interligados. A presença da massa de ar quente estacionada na região central do Brasil cria uma espécie de ‘prisão‘ para as chuvas nos Estados do sul. Essa massa de ar quente atua como um bloqueio atmosférico persistente, mantendo as precipitações retidas na região. Esse cenário faz com que as frentes frias e outros sistemas meteorológicos sejam intensificados, resultando na intensificação das chuvas intensas na área.
A empresa destacou em nota nesta terça-feira que a previsão aponta para mais chuvas intensas no Rio Grande do Sul e parte de Santa Catarina nos próximos dias. Algumas localidades podem registrar volumes de chuva que ultrapassam os 300 milímetros, podendo chegar até 400 mm.
Advertência sobre a Persistência das Condições Meteorológicas
A situação das chuvas intensas no Sul do Brasil demanda atenção e precaução. É fundamental acompanhar constantemente a situação meteorológica e adotar medidas de segurança para mitigar os impactos desses temporais na população e infraestrutura local. Enquanto isso, a onda de calor que estava prevista inicialmente para durar até esta quarta-feira, dia 1º, deve se estender pelo menos até o dia 10 de maio.
O Instituto Nacional de Meteorologia emitiu um alerta de perigo para altas temperaturas alguns dias atrás, iniciando no sábado, 27. A permanência do sistema de alta pressão sobre o Centro-Sul do Brasil dificulta a chegada de frentes frias para o Centro-Oeste e Sudeste, contribuindo para a permanência do ar seco e o aumento da intensidade do calor. Segundo a Climatempo, essa é a quarta onda de calor a atingir o país recentemente e promete se intensificar até o dia 10 de maio.
Mobilização em Estado Atingido por Temporais
O governo do Rio Grande do Sul está mobilizado para lidar com as emergências decorrentes dos temporais no Estado. Nesta terça-feira, 30, o governador Eduardo Leite (PSDB) se reuniu com o gabinete de crise e informou que o foco principal é resgatar famílias isoladas pelas inundações. Leite também entrou em contato com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em busca de apoio federal. Em sua declaração, o governador destacou a necessidade de resgatar as famílias desalojadas, proporcionando-lhes abrigo e condições adequadas de alojamento.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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