Irã não indica retaliação a ataque de Israel; não se prevê operação militar ou represália à força militar israelense ou complexo da embaixada.
O presidente do Irã, Ebrahim Raisi, evitou mencionar o ataque israelense ocorrido recentemente em seu país, optando por enaltecer a operação militar iraniana realizada no último final de semana, que visava os ‘territórios ocupados por Israel’. Os ataques retaliatórios do Irã em 13 de abril, como parte da operação ‘Verdadeira Promessa’, foram destacados por Raisi como uma resposta necessária e uma demonstração de força militar. O presidente iraniano enfatizou a importância dessas ações como uma estratégia de defesa contra o que ele classificou como um ‘regime ilegal’.
Apesar do recente ataque de Israel, Ebrahim Raisi reiterou a posição do Irã em relação à sua operação militar anterior, ressaltando a necessidade de demonstrar o poderio do país e a determinação de seu povo. Ainda que o presidente iraniano tenha evitado comentar diretamente o ataque israelense mais recente, o foco permanece na resposta do Irã aos eventos que envolvem os ‘territórios ocupados por Israel’.
Irã sinaliza que não retaliará Israel após ataque com drones
No cenário de crescente tensão entre Irã e Israel, o ataque de drones ao complexo da embaixada iraniana em Damasco, na Síria, no dia 1° de abril, desencadeou uma série de repercussões. A destruição de um edifício e a perda de vidas, incluindo dois generais de alta patente, foram eventos que chocaram a região.
Escalada do conflito pode impulsionar barril do petróleo para US$ 100
Especialistas apontam que, caso o conflito entre Israel e Irã se agrave, o valor do barril do petróleo poderia atingir a marca dos US$ 100, o que teria impactos significativos na economia global. A incerteza gerada por possíveis represálias e contra-ataques aumenta a volatilidade nos mercados internacionais.
Itamaraty pede ‘máxima contenção’ em meio à tensão entre Israel e Irã
Diante da situação delicada, o Itamaraty reiterou seu apelo pela ‘máxima contenção’ por parte de Israel e Irã, na tentativa de evitar uma escalada ainda maior do conflito. A comunidade internacional observa com cautela os desdobramentos dessa disputa de forças na região.
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Fonte: @ CNN Brasil
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