Proteja-se contra Aedes aegypti: mosquitos de epidemias. Usar tópicos de icaridina, 20-25%, contra proliferação. Físicas barreiras e inseticidas aplicados. Repelentes elétricos e 24h repelentes. Pessoas alérgicas ou sensíveis: teste pequena região. Absorção minutos. Banho para remover, inalação evitar. Aplicar primeiro, não sobre protetor solar. Previsto: ondas calor-chuva. Dupla proteção: constantes use tópicos, 24h. Evitar intoxicação: seguir dúvidas frequentes.
O avanço da dengue no Brasil tem alarmado as autoridades de saúde. Com 4,2 milhões de casos confirmados nesta quinta-feira 2, o país enfrenta a maior epidemia dos últimos 24 anos, superando as previsões para 2024. O Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde já registrou 4.235.302 casos prováveis da dengue em todo território nacional.
A luta contra as arboviroses, incluindo a perigosa doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, é um desafio constante para as autoridades de saúde. Com milhões de casos de dengue em todo o Brasil, a prevenção e o combate se mostram ações essenciais para conter o avanço dessas doenças. É urgente a conscientização da população sobre a importância de eliminar focos de criadouros do mosquito e adotar medidas preventivas para evitar a propagação da dengue e outras arboviroses.
Prevenção da Dengue em Tempos de Epidemia
O pendo da dengue atingiu números alarmantes, ultrapassando mais que o dobro de casos prováveis identificados no ano passado, totalizando 1.649.144. As constantes ondas de calor e chuvas têm criado um ambiente propício para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor do vírus da dengue. É essencial estar preparado para enfrentar essa situação.
A falta de uma vacina amplamente disponível torna imprescindível a adoção de estratégias preventivas para evitar a picada do mosquito transmissor da doença. Além das barreiras físicas, como telas e mosquiteiros, é fundamental o uso de recursos químicos, como os inseticidas e os repelentes elétricos e tópicos.
A escolha correta do repelente é crucial. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), o repelente deve conter substâncias eficazes contra o mosquito da dengue, como Icaridina 20-25%, DEET 10-15% e IR3535. As concentrações desses compostos podem variar, por isso a importância de ler atentamente o rótulo do produto.
Pessoas alérgicas ou com pele sensível devem realizar um teste prévio em uma pequena região da pele para verificar possíveis reações. Tanto para crianças quanto para adultos, existem versões formuladas de repelentes, sendo recomendadas concentrações mais baixas para os grupos mais vulneráveis.
Evitar áreas sensíveis do corpo, como os olhos, boca e feridas, é essencial durante a aplicação do repelente. Além disso, após o uso, é recomendável lavar as mãos. Há sempre dúvidas recorrentes sobre a eficácia do uso contínuo do repelente e a aplicação conjunta com o protetor solar.
A aplicação do repelente na pele e sob a roupa não proporciona uma proteção adicional. Pelo contrário, pode gerar irritações, pois o tecido abafa o produto na pele. É fundamental tomar banho para remover o produto e hidratar a pele, especialmente antes de dormir.
Para evitar a inalação excessiva do repelente, que pode causar irritações e até intoxicações, é importante aplicar primeiro o protetor solar e aguardar alguns minutos antes de utilizar o repelente. Investir nesse produto é fundamental para a prevenção das picadas do mosquito transmissor da dengue.
Além do uso de repelentes, é crucial adotar medidas preventivas para impedir a proliferação do Aedes aegypti, como eliminar água parada em recipientes diversos. Essas ações combinadas contribuem significativamente para a redução dos casos de dengue em meio a uma epidemia.
Combate às Arboviroses: Prevenção é a Melhor Estratégia
As arboviroses, como a dengue, continuam representando uma séria ameaça à saúde pública, principalmente durante epidemias. O aumento no número de casos prováveis de dengue, que ultrapassou significativamente os registros do ano anterior, reforça a importância de medidas preventivas eficazes.
As ondas constantes de calor e chuvas criam um ambiente favorável para a reprodução do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. Diante da ausência de uma vacina amplamente disponível, é fundamental recorrer a estratégias alternativas de prevenção, como o uso de barreiras físicas, inseticidas e repelentes.
A escolha do repelente adequado é um passo crucial na proteção contra as picadas do mosquito Aedes aegypti. De acordo com as recomendações da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), os repelentes devem conter substâncias ativas, tais como Icaridina 20-25%, DEET 10-15% e IR3535, em concentrações variadas.
Indivíduos com sensibilidade cutânea ou alergias devem realizar um teste de sensibilidade em uma pequena área da pele antes da aplicação do repelente. Existem formulações específicas para crianças e adultos, sendo recomendadas concentrações mais baixas para os grupos mais vulneráveis.
Durante a aplicação do repelente, é essencial evitar regiões delicadas do corpo e lavar as mãos após o uso. Dúvidas frequentes, como a eficácia da dupla proteção ao aplicar repelente sobre a roupa e na pele ou a necessidade de reaplicação contínua do produto, podem surgir.
É importante ressaltar que a aplicação de repelente sob a roupa não oferece proteção adicional e pode causar irritações cutâneas. Após períodos sem exposição ao mosquito, é recomendável tomar banho para remover o produto da pele. A inalação prolongada do repelente pode resultar em irritações e intoxicações.
Para garantir a eficácia dos produtos, é recomendado aplicar primeiro o protetor solar e aguardar a absorção antes de usar o repelente. Investir em estratégias preventivas, como a eliminação de criadouros do Aedes aegypti, é fundamental para controlar a proliferação do mosquito transmissor durante epidemias de arboviroses.
Fonte: @ Veja Abril
Comentários sobre este artigo