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Em abril, as debêntures (títulos de dívida corporativa) indexadas à taxa diária DI se destacaram no cenário de renda fixa privada. A Anbima, Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, acompanhou de perto esses ativos da classe.
O retorno dessas debêntures foi de 1% somente no último mês, caracterizando um desempenho significativo dentro do mercado de ativos. Investir em títulos como esses pode ser uma estratégia interessante para diversificar a carteira de investimentos.
Títulos Públicos com Desempenho Positivo e Variações nos Índices
Ao longo do ano, o índice de títulos públicos mostra um progresso constante, acumulando ganhos de 4,8%. Destaque para as Letras Financeiras do Tesouro (LFTs), que brilharam pelo quarto mês consecutivo. O índice IMA-S, que as representa, encerrou abril com uma rentabilidade de 0,9% e um retorno anual de 3,6%.
Os últimos meses têm sido reflexo do sentimento dos investidores em relação à inflação e aos juros tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. As incertezas no mercado têm impulsionado o interesse por investimentos de curto prazo e atrelados às taxas diárias, elevando o valor do IDA-DI, por exemplo, conforme explica Marcelo Cidade, economista da Anbima.
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Desempenho dos Títulos Privados e os Índices IDA e IPCA
No universo da renda fixa privada, o índice IDA IPCA-Infraestrutura da Anbima, que monitora debêntures incentivadas, registrou uma queda de 1,6% no mês. Enquanto os mesmos títulos sem incentivo fiscal mostraram uma desaceleração de 1,1%, segundo o IDA IPCA ex-Infraestrutura. Apesar dos resultados negativos mensais, os indicadores apresentam um desempenho positivo nos primeiros quatro meses de 2024.
Por sua vez, o IDA (Índice de Debêntures da Anbima), representante da carteira de todas as debêntures, teve uma leve queda de 0,09% no último mês. No acumulado do ano, o retorno chega a 3,6%.
Variações nos Títulos Públicos e Dados do Índice de Mercados
Os títulos públicos, de forma geral, mostraram uma redução de 0,2% no mês, de acordo com o índice de mercados da entidade. O IMA-Geral, refletindo a carteira da dívida pública brasileira, cresceu 1,4% em 2024.
Enquanto o índice IRF-M 1, que abrange papéis prefixados com prazo de até um ano, registrou um avanço de 0,5% no mês, sua contraparte de longo prazo (IRF-M 1+) teve uma queda de 1%.
As NTN-Bs indexadas à inflação com vencimento em até cinco anos, refletidas no IMA-B 5, apresentaram uma queda de 0,2% no mês, mantendo um retorno positivo até abril, de 1,8%. Já as NTN-Bs com prazo superior a cinco anos (IMA-B 5+) tiveram uma desaceleração de 2,9% no mês e de 4,3% no acumulado do ano.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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