Aos 35 anos, o número e qualidade de ovós decai, mas mulheres mais velhas podem realizar procedimento: reserva, ovariana, óvulos, melhor qualidade, resposta ao procedimento, ovós doados, hábitos de vida, comorbidades, folículos, maturação, ultrassonografias, coleta.
Com a evolução da medicina reprodutiva, o congelamento de óvulos está se tornando uma alternativa frequente para mulheres que planejam adiar a gravidez, seja por motivos profissionais, de saúde ou pessoais. À medida que esse método se populariza, surgem diversas questões, e a idade é uma das mais relevantes.
A conservação de óvulos é uma técnica inovadora que oferece às mulheres a possibilidade de planejar o futuro de forma mais flexível. O congelamento de óvulos permite que elas posterguem a gravidez sem comprometer a qualidade dos óvulos. É importante considerar todas as opções disponíveis para tomar a decisão mais acertada.
Qual a melhor idade para congelamento de óvulos?
Conforme a ginecologista e obstetra Audrey dos Reis, o congelamento de óvulos é geralmente recomendado até os 35 anos. Até essa idade, há uma boa reserva ovariana, com óvulos em maior e melhor qualidade, favorecendo uma melhor resposta ao procedimento. Após os 35 anos, a reserva começa a declinar mais significativamente. No entanto, até os 37 anos, é comum que as pacientes tenham uma resposta satisfatória. A partir dos 42 anos, alguns especialistas desencorajam o congelamento de óvulos devido à menor quantidade e qualidade dos óvulos coletados, assim como a redução na taxa de gravidez com esses gametas.
Desde que não exista um limite de idade estabelecido, fatores como hábitos de vida, como tabagismo, e a presença de comorbidades também influenciam na resposta ao procedimento. Por isso, é fundamental realizar exames para avaliar a reserva ovariana. Em situações em que a resposta à estimulação hormonal não é satisfatória, recorrer à doação de óvulos pode ser uma opção viável para engravidar.
Como funciona o congelamento de óvulos?
O processo de congelamento de óvulos inicia-se com o uso de medicações hormonais para estimular os ovários e induzir a ovulação. Enquanto em um ciclo menstrual normal apenas um óvulo se desenvolve, na estimulação hormonal, a meta é fazer com que vários folículos amadureçam simultaneamente, permitindo a maturação de múltiplos óvulos. Durante cerca de 10 a 12 dias, a mulher é submetida a ultrassonografias para monitorar o desenvolvimento dos óvulos.
Quando os óvulos atingem o tamanho ideal, é agendada a coleta através de um procedimento realizado sob anestesia leve, utilizando uma agulha fina para aspirar os óvulos. Após a aspiração, os óvulos são congelados para preservação. A quantidade de óvulos congelados por ciclo varia de acordo com a idade e a resposta individual de cada paciente. Especialistas recomendam idealmente 15 óvulos, mas a partir de oito, já é considerado um resultado satisfatório.
Fonte: @ Estadão
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