Recicláveis: queda de preços média em RMBH (Região Metropolitana de Belo Horizonte). Estabelecimentos: levantamento Mercado Mineiro mostra valor baixo de materiais recicláveis. (147 caracteres)
Preços dos materiais recicláveis estão em constante variação. Com a oscilação nos preços de venda, os catadores precisam se adaptar às mudanças do mercado. A busca por uma quantidade suficiente de material para atingir o preço unitário desejado torna-se um desafio diário para muitos trabalhadores.
Os catadores enfrentam desafios para garantir um valor justo pelo seu trabalho. Com a queda nos preços de venda, a realidade desses profissionais se torna ainda mais difícil. É essencial buscar alternativas para garantir um preço justo pelo material coletado, visando sempre a valorização do trabalho dos catadores.
Impacto da queda nos preços de materiais recicláveis na Região Metropolitana de Belo Horizonte
De acordo com um levantamento recente realizado pelo Mercado Mineiro, entre 29 de fevereiro e 1º de março, observou-se uma redução significativa nos preços de materiais recicláveis na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O valor do quilo de latinha de alumínio vazia, por exemplo, agora varia entre R$ 4,50 e R$ 6,20 em 21 estabelecimentos locais.
Para alcançar o salário mínimo, os catadores precisam coletar uma quantidade considerável de latinhas. São necessários 259 quilos ou 19.440 unidades, levando em conta o valor médio de R$ 5,45 por quilo. Essa realidade reflete a queda nos preços unitários dos materiais recicláveis, impactando diretamente o sustento dos trabalhadores do setor.
A pesquisa também revelou que a desvalorização dos recicláveis chegou a 79,3% em 2024. O preço médio do quilo da latinha teve uma queda de 15,3%, saindo de R$ 6,43 para R$ 5,45. Em comparação, em São Paulo, o valor médio do quilo de latinha de alumínio é de R$ 5, destacando a variação de preços entre as regiões.
Além das latinhas, outros materiais como garrafa PET e papelão também sofreram desvalorização significativa. Para a garrafa PET, é necessário coletar 1.155 kg para atingir o salário mínimo, considerando o preço médio de R$ 1,22 por quilo. No ano anterior, o material era comercializado a R$ 2,18 por quilo, evidenciando a queda no valor de venda.
No caso do papelão, os catadores precisam coletar 8.199 kg para obter renda. O papel branco registrou uma queda expressiva de 78,5%, com o valor do quilo do material diminuindo de R$ 0,64 para R$ 0,14. Essas variações nos preços dos materiais recicláveis impactam diretamente a economia dos catadores e a sustentabilidade do setor de reciclagem.
A situação dos preços de materiais recicláveis na Região Metropolitana de Belo Horizonte reflete a realidade do mercado atual. É fundamental acompanhar de perto essas oscilações e buscar alternativas para garantir a valorização dos materiais recicláveis e o sustento dos trabalhadores envolvidos nesse importante segmento da economia.
Fonte: @ Terra
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