Campanha do Conselho Federal de Medicina: Medo de enchentes cause leptospirose, hepatite A e doenças respiratórias. Superlotados hospitais e postos de saúde. Atendimento urgente às vítimas. Calamidade pública: logística deslocamento, hospedagem, alimentação, suporte. CRM Força Nacional, vínculo municipal/estadual/federal, 5 anos experiência atendimento emergencial móvel. Sistema Único de Saúde.
Na cidade de São Paulo, SP (FOLHAPRESS), quase 3.000 médicos de diversas regiões do Brasil se disponibilizaram para ajudar no atendimento às vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul. A iniciativa, organizada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) e conselhos regionais, demonstra a solidariedade e o comprometimento desses profissionais de saúde em momentos de crise.
Além dos médicos voluntários, outros doutores e profissionais de saúde também estão se mobilizando para oferecer suporte necessário às comunidades afetadas. A união desses médicos em prol do bem-estar coletivo é inspiradora e fundamental para amenizar os impactos causados pelas adversidades naturais. Juntos, esses médicos mostram que a solidariedade e a dedicação à saúde são valores essenciais em nossa sociedade.
Campanha promovida pelo Conselho Federal de Medicina para auxiliar vítimas de enchentes
A mobilização de médicos voluntários é crucial neste momento de calamidade pública, onde a preocupação com as consequências das enchentes é latente. A possibilidade de uma onda de doenças como leptospirose, hepatite A e doenças respiratórias é real, assim como a superlotação de hospitais e postos de saúde no Rio Grande do Sul.
Dos 2.804 médicos inscritos até a última sexta-feira (17), a maioria é proveniente de São Paulo (738), Minas Gerais (329) e do próprio Rio Grande do Sul (264), conforme dados divulgados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Dentre esses profissionais da saúde, há médicos habilitados para diversos tipos de atendimentos, desde básicos até especializados em UTI e medicina legal.
É importante ressaltar que 59% dos médicos inscritos possuem experiência em situações de calamidade pública, o que os torna aptos a lidar com os desafios que surgem em momentos como este. A logística de deslocamento, hospedagem, alimentação e suporte operacional desses profissionais está sendo cuidadosamente organizada.
O presidente do CFM, José Hiran Gallo, entregou a relação de médicos inscritos ao ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e ao governador Eduardo Leite. A ideia é que esses profissionais atuem de forma coordenada para garantir o melhor atendimento às vítimas.
Além disso, o CFM emitiu uma circular para facilitar a atuação dos médicos voluntários, dispensando a necessidade de visto temporário para aqueles que não são do Rio Grande do Sul. Essa medida excepcional visa agilizar a chegada e a atuação desses profissionais no estado.
Outra iniciativa importante é a convocação de voluntários pelo Ministério da Saúde, através da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS). Os requisitos para participar incluem vínculo público municipal, estadual ou federal, além de comprovar cinco anos de experiência em atendimento de emergência pré-hospitalar móvel.
É fundamental contar com o apoio desses médicos dedicados, jovens e qualificados, que estão dispostos a ajudar nesse momento de crise. A solidariedade e a prontidão desses profissionais são essenciais para garantir o suporte necessário às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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