Condição associada a adultos, mas também pode ocorrer em crianças, afetando cabelo, folículos capilares, podendo ser causada por doenças intestinais, mudanças na dieta, necessitando de tratamento adequado para essas situações.
Quando pensamos em queda de cabelo, é comum associarmos o problema a adultos, principalmente aos mais idosos. No entanto, é importante saber que as crianças também podem sofrer com essa condição. A queda de cabelo em crianças pode ser um sinal de que algo está errado e é fundamental investigar as causas. Entre as possíveis razões estão algumas condições que afetam a saúde do cabelo e do couro cabeludo.
Uma das condições que pode causar perda de cabelo em crianças é a alopecia areata. Essa condição autoimune faz com que o corpo ataque os próprios folículos capilares, levando a uma queda de cabelo repentina e inesperada. Além disso, a alopecia areata pode causar cabelo cair em áreas específicas do couro cabeludo, o que pode ser muito preocupante para os pais. É fundamental buscar ajuda médica se você notar que seu filho está perder cabelo de forma anormal, pois o tratamento precoce pode ajudar a controlar a condição e prevenir danos mais graves. A saúde do cabelo é fundamental para a autoestima e a confiança de uma criança.
Entendendo a Queda de Cabelo em Crianças
A perda de cabelo em crianças pode se manifestar de várias maneiras, incluindo a queda de cabelo em pequenas áreas, formando ‘buracos’ no couro cabeludo, ou até mesmo a perda de todos os pelos do corpo. Além disso, a queda de cabelo pode ser acompanhada de lesões únicas ou múltiplas.
A queda de cabelo em crianças pode ser causada por várias condições, incluindo a tinha do couro cabeludo, uma infecção por fungos que se manifesta com uma forte coceira e pode fazer com que o cabelo caia em tufos ou fique com o aspecto ‘quebrado’ nas pontas. Felizmente, essa condição é facilmente tratável com medicação.
Outra causa comum de queda de cabelo em crianças é a tricotilomania, um hábito de arrancar fios de cabelo que pode ser causado por ansiedade ou estresse. Embora seja mais comum em adultos, algumas crianças também podem desenvolver essa condição, que é mais emocional do que física.
Deficiências nutricionais também podem contribuir para a queda de cabelo em crianças. A falta de vitaminas e minerais, como ferro e zinco, pode afetar a saúde dos fios, assim como o resto do corpo. Além disso, algumas doenças intestinais, como síndromes de má absorção, podem se manifestar inicialmente com cabelos opacos, frágeis e que caem facilmente.
O estresse e o trauma também podem causar queda de cabelo em crianças. Grandes mudanças, como a chegada de um irmão, a mudança de escola ou até a perda de um animal de estimação, podem afetar a saúde dos fios. Essa condição é conhecida como eflúvio telógeno.
Tratamento para a Queda de Cabelo em Crianças
Existem várias formas de tratamento para a queda de cabelo em crianças, dependendo da causa subjacente. Para a alopecia areata, podem ser utilizados cremes ou injeções de corticosteroides para estimular o crescimento dos fios. Em casos mais graves, podem ser necessários medicamentos imunossupressores.
Para a tinha do couro cabeludo, o tratamento é mais simples: antifúngicos. Em algumas semanas, o cabelo começa a voltar ao normal. Para a tricotilomania, o acompanhamento psicológico pode ser suficiente, mas também pode ser necessária algum tipo de terapia comportamental para ajudar a criança a abandonar o hábito.
Para as deficiências nutricionais, o pediatra pode recomendar suplementos ou mudanças na dieta. Incluir alimentos ricos em ferro, como carnes magras, feijão e folhas verdes, pode fazer uma grande diferença. Em casos de eflúvio telógeno, a causa deve ser investigada e tratada.
É importante lembrar que os casos de eflúvio são autolimitados e o cabelo volta a crescer normalmente após alguns meses. Além disso, é fundamental não entrar em pânico se notar que a criança está perdendo cabelo. A queda de cabelo em crianças, na maioria das vezes, tem solução. Se perceber algo estranho, o ideal é procurar um dermatologista ou pediatra para uma avaliação. Quanto mais cedo o problema for identificado, mais rápido ele pode ser tratado e resolvido.
Fonte: @ Minha Vida
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