Assume segundo mandato de cinco anos, faz juramento perante chefe de governo, declarando unidade nacional e acordo na última hora.
Cyril Ramaphosa assumiu o cargo de presidente da África do Sul para um segundo mandato de cinco anos, após o seu partido, o emblemático Congresso Nacional Africano (ANC), ter perdido pela primeira vez a maioria absoluta. A formação de um governo de unidade nacional é um momento de grande significado para o país e para o povo sul-africano, que depositou sua confiança no presidente para liderar a nação nos próximos anos.
Como chefe de Estado, Ramaphosa enfrenta desafios significativos, mas também oportunidades para promover a unidade e o progresso da África do Sul. Sua liderança será crucial para garantir a estabilidade política e econômica do país, ao mesmo tempo em que busca atender às demandas e expectativas da população. O novo mandato do presidente representa um novo capítulo na história sul-africana, com potencial para transformar a nação e impulsionar seu desenvolvimento em diversas áreas.
Novo Presidente Inicia Mandato de Unidade Nacional
É o início de uma nova era, segundo o presidente recém-eleito, de 71 anos, durante o discurso de posse na capital, Pretória. ‘Eu, Matamela Cyril Ramaphosa, juro que serei fiel à República da África do Sul e que obedecerei, observarei e defenderei a Constituição e todas as outras leis da República’, afirmou Ramaphosa ao fazer o juramento perante o chefe do Poder Judiciário sul-africano, o juiz Raymond Zondo.
Neste segundo mandato de cinco anos, Ramaphosa inicia sua nova jornada perante a nação sul-africana, marcando o início de uma era de unidade nacional sem precedentes no governo. A composição do novo governo ainda não foi revelada, mantendo a expectativa sobre os próximos passos do presidente.
Eleito com 283 votos na primeira sessão do Parlamento, Ramaphosa conquistou o apoio dos partidos de oposição, como a Aliança Democrática (DA) e o Partido Livre Inkatha (IFP), após um acordo de última hora. Apesar de ter sido o partido mais votado nas eleições de 29 de maio, o ANC enfrentou um declínio eleitoral, perdendo a maioria absoluta no Parlamento pela primeira vez em 30 anos, ao obter 40,18% dos votos e eleger 159 deputados para a Assembleia Nacional, 71 a menos do que em 2019.
A posse de Ramaphosa representa um marco na história política sul-africana, dando início à formação de um governo de unidade nacional que promete incluir membros de outros partidos, como o GOOD e a Aliança Patriótica (AP), conforme anunciado pelo partido no poder. Este momento simboliza a transição para uma nova fase de liderança e unidade nacional no país.
Fonte: @ Agencia Brasil
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