Juiz de 2ª Vara em Augustinópolis (Bico do Papagaio): encerrou audiência virtual, condenou por injúria racial e religiosa, furto e ameaça. Testemunhas, decisões e interrogatório online. Judiciários processaram litigantes por crimes de má-fé. Salário mínimo e artigo 81, §2º, Código de Processo Civil. (148 caracteres)
Via @portalg1 | O juiz da 2ª Vara de Augustinópolis, no Bico do Papagaio, optou por encerrar um depoimento quando a ré de um caso criminal abriu uma garrafa de cerveja durante a audiência. A ré foi prontamente excluída da sala virtual e recebeu uma sentença que a obriga a pagar dez salários mínimos por desrespeitar a autoridade do juiz.
Em um ato de desrespeito ao magistrado, a ré abriu uma garrafa de cerveja durante a audiência, o que levou o juiz a encerrar imediatamente o depoimento. O caso resultou na condenação da ré a pagar uma multa de dez salários mínimos, como forma de punição por sua conduta inapropriada perante o júri.
Juiz toma decisões em audiência virtual com depoimento de testemunhas
Durante a audiência virtual ocorrida na tarde de segunda-feira (6), o juiz Alan Ide Ribeiro da Silva foi confrontado com uma situação inusitada envolvendo a ré Rebeca Barbosa Oliveira. Ela estava sendo julgada por crimes de injúria racial e religiosa, além de ameaça, e acabou sendo condenada pelo crime de ameaça. No entanto, a Defensoria Pública, responsável por sua defesa, preferiu não comentar as decisões judiciais.
Durante o depoimento de uma testemunha, Rebeca surpreendeu a todos ao abrir uma garrafa e começar a beber, o que causou indignação ao juiz. Ele prontamente decidiu excluí-la da audiência, alegando que não interrogaria alguém que não respeitava a seriedade do julgamento.
Após esse incidente, o juiz prosseguiu ouvindo as demais testemunhas, a defesa da ré e a acusação feita pelo promotor de Justiça. A sentença foi proferida no mesmo dia, absolvendo Rebeca do crime de injúria por falta de provas contundentes, mas condenando-a a três meses e dois dias de detenção pela ameaça.
Além disso, o juiz decidiu também condená-la por litigância de má-fé, devido ao seu comportamento arriscado durante o processo. Seguindo o artigo 81, §2º, do Código de Processo Civil, ela foi multada em 10 salários mínimos por desrespeito ao tribunal.
Essa audiência exemplifica a importância do respeito ao ambiente judiciário e às decisões dos juízes, garantindo a seriedade e a imparcialidade do processo. É fundamental que todos os envolvidos, sejam réus, testemunhas ou litigantes, ajam de acordo com as normas estabelecidas, evitando condutas que possam comprometer a justiça e a equidade no sistema judiciário.
Fonte: © Direto News
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