Pesquisador da Fiocruz afirma que triagem de pacientes define tratamento para casos graves e leves no sistema de saúde.
Os sinais comuns em diversos tipos de enfermidades como gripes, mal-estares e desconfortos físicos necessitam de atenção redobrada na avaliação dos pacientes, feita pelos especialistas em saúde em São Paulo, devido aos impactos das tempestades. A orientação é do cientista do Centro de Estudos e Pesquisas em Saúde Coletiva da Universidade de São Paulo (CEPESC/USP), Marcelo Oliveira.
Além disso, é fundamental priorizar ações preventivas e promover o bem-estar da população, visando a manutenção da qualidade de vida e a prevenção de doenças crônicas. Investir em hábitos saudáveis e em programas de educação em saúde são medidas essenciais para garantir uma sociedade mais resiliente e equilibrada. A atuação conjunta de profissionais da área da saúde e da comunidade é fundamental para alcançar esses objetivos de forma eficaz e duradoura.
Saúde e Bem-Estar: Prioridades na Triagem de Pacientes
Pode ser covid, gripe, leptospirose, doença respiratória, intoxicação. Nessas horas é crucial realizar a triagem para determinar o tratamento adequado e distinguir os casos graves dos leves, evitando sobrecarregar os hospitais. Este é um momento que demanda dos profissionais de saúde grande discernimento e do sistema de saúde uma reorganização, como destacou Barcelos em uma entrevista à Agência Brasil.
Centro de Operações de Emergência em Saúde: Foco na Saúde e Serviços de Telessaúde
Ele ressaltou a importância do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE), onde atua como representante da Fiocruz, que recomendou serviços de telessaúde para esclarecer dúvidas da população e oferecer consultorias para profissionais de saúde, como já acontece na área de saúde mental.
Segundo o Ministério da Saúde, o COE coordena as ações de resposta às emergências em saúde pública, mobilizando recursos para restabelecer os serviços de saúde e articular a informação entre as esferas de gestão do SUS. Em decorrência das enchentes, muitas pessoas ficaram desabrigadas e desalojadas, perdendo receitas de medicamentos essenciais.
Flexibilização no Sistema de Saúde para Atender Necessidades Emergenciais
Em situações como essa, o COE flexibilizou a obrigatoriedade de receitas para alguns casos, permitindo o acesso a medicamentos essenciais, como os utilizados no controle da hipertensão ou em tratamentos psiquiátricos. É fundamental que o sistema de saúde se adapte para atender a essas demandas emergenciais, como ressaltado pelo pesquisador.
O secretário de Atenção Primária à Saúde e coordenador do COE, Felipe Proenço, mencionou que o Ministério da Saúde enviou ao Rio Grande do Sul 100 kits de medicamentos para situações de calamidade, capazes de atender até 3 mil pessoas cada. Novas demandas estão sendo prontamente atendidas para garantir o suporte necessário à população afetada.
Resposta Rápida e Eficiente: Ministério da Saúde Presente nas Ações de Emergência
Proenço destacou a importância da presença do Ministério da Saúde em ações emergenciais, garantindo o fornecimento de recursos e kits de atendimento conforme as necessidades surgem. A dinamicidade do cenário exige uma resposta ágil e coordenada entre os diversos ministérios para atender às demandas emergentes.
Em áreas onde as águas baixaram, as secretarias municipais de Saúde estão retomando suas operações, considerando também a situação dos trabalhadores de saúde afetados pelas enchentes. A reconstrução dessas áreas passará por avaliações criteriosas para garantir a retomada segura dos serviços de saúde, como observado em uma unidade básica de Caxias do Sul.
Fonte: @ Agencia Brasil
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