Mateus Dantas, CEO e cofundador de empresa com investimentos de US$40 mi, é acusado de copiar fantasy game e excluir antigo parceiro. Caso envolve “fantasia games de futebol” e “danos morais”.
Em 2018, a série ‘O Rei do Pitaco’ revelou um momento marcante do mundo dos palpites esportivos: a ascensão meteórica de um jovem analista que se tornou o Rei do Pitaco, conquistando uma legião de seguidores ávidos por suas palpites certeiros.
Recentemente, um grupo de amigos decidiu criar um novo jogo de fantasia online baseado nas previsões do Rei do Pitaco, permitindo que os usuários participassem e competissem entre si para ver quem conseguia superar as previsões do mestre dos palpites esportivos. A comunidade rapidamente se tornou viciada nesse jogo de fantasia, em busca da glória de derrotar o lendário Rei do Pitaco.
Rei do Pitaco: Disputa no Mundo dos Fantasy Games
O embate em torno do peso da participação de indivíduos no início de startups é um tema recorrente e importante. Passadas quase duas décadas desde um caso emblemático, uma nova batalha surge no cenário brasileiro, envolvendo o Rei do Pitaco, um renomado jogo de fantasia de futebol do País, que arrecadou quase US$ 40 milhões e tem investidores de peso como Kaszek, Globo Ventures e DST Global.
A contenda jurídica teve início em 11 de abril, no Tribunal de Justiça de São Paulo, quando Michel Rozenberg Zelazny acionou Mateus Dantas, CEO do Rei do Pitaco, alegando que o mesmo teria se apropriado indevidamente da ideia do fantasy game que desenvolveram juntos. O processo, movido pelo escritório Champs Law, busca resgatar a participação de Zelazny na criação do jogo e o suposto enriquecimento ilícito de Dantas.
Apesar de não envolver diretamente o Rei do Pitaco e seus investidores, a disputa levanta questões éticas e legais sobre a autoria e propriedade intelectual no ambiente empresarial. Zelazny reivindica seu papel como o verdadeiro idealizador e desenvolvedor do fantasy game, alegando ter sido excluído injustamente da sociedade que operava o jogo.
No âmbito do processo, Zelazny busca o reconhecimento da sociedade conjunta que teria com Dantas, além de uma compensação por danos morais, avaliada em R$ 30 mil. Por sua vez, Dantas nega as acusações e alega que o projeto em questão não se concretizou no passado, apesar do interesse mútuo em engajá-lo.
O Rei do Pitaco, criado em 2019 por Dantas e Kiko Augusto, conquistou um espaço significativo no mercado de fantasy games de futebol. Com mais de 14 milhões de downloads e mais de R$ 210 milhões distribuídos em prêmios, o aplicativo se tornou popular entre os amantes do esporte, desafiando os usuários a montarem suas escalações e competirem pelo topo do ranking.
A história pública da empresa reflete um caminho de crescimento contínuo, marcado pela paixão dos fundadores por esportes e tecnologia. Apesar da controvérsia atual, o Rei do Pitaco segue como uma referência no cenário dos fantasy games, mantendo a adrenalina das competições e a diversão dos usuários como prioridades principais.
Fonte: @ NEO FEED
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