Inquérito pede multa de R$ 2 mi por delitos contra ética esportiva do norte-americano, em investigação histórica de infrações criminosas.
O STJD divulgou, na última sexta-feira, o parecer final da investigação sobre as acusações de John Textor acerca de uma suposta manipulação de resultados no Campeonato Brasileiro. O relatório recomenda que o proprietário da SAF do Botafogo seja punido com uma suspensão de seis anos e uma multa de R$ 2 milhões. Essa sanção representaria um marco na história do futebol brasileiro.
No segundo parágrafo, o Tribunal Superior de Justiça Desportiva terá a responsabilidade de analisar e deliberar sobre a decisão do STJD. A integridade do esporte está em jogo, e é fundamental que medidas rigorosas sejam tomadas para coibir práticas ilícitas. A atuação do STJD e do Tribunal Superior de Justiça Desportiva é essencial para manter a transparência e a credibilidade no futebol nacional.
STJD: Investigação e Punicao da Ética Esportiva
A entidade avaliou as evidências que Textor alega possuir e as considerou ‘inúteis’, concluindo que as ações constituem infrações desportivas contra a honra de sete entidades desportivas, nove atletas e nove árbitros. Além disso, foram identificadas violações contra a ética desportiva e a motivação pessoal na solicitação da instauração do inquérito, conforme o comunicado.
Em março, Textor afirmou ter provas de supostas manipulações de jogos do Campeonato Brasileiro e as apresentou ao STJD para análise no inquérito. Em abril, publicou em seu site que a partida entre Palmeiras e São Paulo foi manipulada.
O inquérito foi instaurado após os incidentes, a pedido da Procuradoria Geral da Justiça Desportiva, do Palmeiras, do São Paulo, do Sindicato dos Atletas Profissionais de São Paulo e da Associação Nacional dos Árbitros de Futebol, para investigar as alegações de manipulação de resultados feitas por Textor.
Em uma parte do relatório, o auditor Mauro Marcelo de Lima e Silva sugere encaminhar o caso à Justiça do Rio de Janeiro devido à suspeita de delitos criminais. Ele menciona que os crimes de Denunciação Caluniosa e Falsa Comunicação de Crime podem estar configurados, recomendando o envio do inquérito ao Procurador Geral de Justiça do Rio de Janeiro para as devidas providências.
O STJD analisou as provas apresentadas por Textor. Segundo o relatório, foram entregues dois vídeos, um com aproximadamente seis minutos e outro com cerca de 47. Ambos mostravam os sócios da Good Game – empresa contratada pelo empresário – explicando o método ‘matchfix’.
O proprietário da SAF do Botafogo também submeteu um documento em ‘pdf’ intitulado ‘relatório de jogo nível 3 entre SE Palmeiras 5 x 0 São Paulo FC, realizado em 25/10/2023’, e outros sete com análises das atuações dos árbitros em partidas como Palmeiras 1×0 Vasco da Gama, Botafogo 1×2 Flamengo, Atlético Mineiro 1×0 Botafogo, entre outras.
John Charles Textor contratou a Good Game para fabricar supostas provas de manipulação de jogos, prejudicando injustamente pessoas físicas e jurídicas acusadas por ele, conforme o relatório. Além disso, foram apresentados um ‘dossiê’ sobre um árbitro específico, dois relatórios da Good Game sobre o jogo entre Palmeiras e Fortaleza em 3 de novembro, e outro arquivo com título.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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