Justiça RJ nega novo pedido defesa Ronnie Lessa para transferência do presídio federal Campo Grande para vara federal no RJ.
A solicitação da defesa de Ronnie Lessa para transferi-lo da Penitenciária Federal de Campo Grande para um presídio da PM no Rio de Janeiro foi negada pela Justiça do Rio de Janeiro. A decisão contrária ao pedido foi emitida pela 5ª Vara Federal de Campo Grande. A informação foi oficialmente confirmada pela Justiça Federal do Mato Grosso do Sul ao UOL.
Ronnie Lessa, acusado de envolvimento em crimes, permanece detido na Penitenciária Federal de Campo Grande, após a recusa da Justiça em atender à solicitação de transferência. A decisão da 5ª Vara Federal de Campo Grande reitera que Ronnie Lessa segue como prisioneiro em ambiente federal, sem possibilidade de transferência para um presídio da PM no Rio de Janeiro.
Ronnie Lessa: Novo Pedido de Transferência e Detenção na Penitenciária Federal de Campo
A defesa de Ronnie Lessa tem sido alvo de destaque nos últimos dias. O UOL tem feito tentativas para entrar em contato com o novo advogado que assumiu o caso do acusado desde que ele firmou um acordo de delação premiada e ficou sem assistência legal. Aguarda-se um posicionamento do novo representante legal nesse processo.
Detenção de Ronnie Lessa na Penitenciária Federal de Campo Grande
Ronnie Lessa encontra-se detido na penitenciária federal de Campo Grande desde 2020. Após passar 1 ano e 8 meses no presídio de Porto Velho, foi transferido para o Mato Grosso do Sul. Sua delação à Polícia Federal resultou na prisão dos irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, além do ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, que foi preso em 24 de março e levado para a Papuda.
Lessa afirmou que os irmãos receberam lotes em uma área controlada por tráfico e milícia como forma de pagamento pelo crime. Ele também implicou Chiquinho como mentor do assassinato. Por outro lado, os irmãos Brazão negaram qualquer envolvimento com a morte de Marielle Franco.
Repercussão e Defesa dos Irmãos Brazão
O advogado Ubiratan Guedes, responsável pela defesa de Domingos, declara ter certeza da inocência do seu cliente, afirmando que ele não conhecia Marielle e não possui qualquer ligação com o caso. Já Chiquinho expressou surpresa com a decisão de prisão que veio do Supremo Tribunal Federal.
A investigação do assassinato de Marielle teve diversas reviravoltas, com cinco delegados e três grupos de promotores assumindo o comando em diferentes momentos. O Ministério da Justiça e Segurança Pública interveio no caso nos primeiros meses do governo Lula (PT), designando uma equipe de investigação para acompanhar de perto os desdobramentos.
Fonte: © TNH1
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