Nova greve nacional iniciada pela última leva de servidores da Rede Federal de Educação exigindo reajuste expressivo, atividades por tempo. Presidente Lula reuniu com lideranças.
Os servidores das Universidades e Institutos Federais decidiram aderir à greve, somando-se aos docentes e técnico-administrativos que já estavam em greve para reivindicar melhores condições de trabalho e reajuste salarial.
Esse novo movimento de paralisação demonstra a união e força dos trabalhadores em busca de seus direitos, evidenciando a importância da mobilização coletiva em momentos de luta. A greve é uma ferramenta legítima de pressão e protesto, capaz de chamar a atenção para as demandas da categoria e pressionar as autoridades a negociarem de forma justa e transparente.
Nova leva de servidores aderem à greve em Institutos Federais e Universidades
A paralisação que atinge ao menos 470 Institutos Federais em 24 estados do Brasil continua a ganhar força, com a adesão de uma nova leva de servidores técnicos-administrativos e docentes. A Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) lidera esse movimento de paralisação que já uniu mais de 60 seções sindicais em prol de reivindicações antigas.
Presidente Lula reúne-se para discutir a greve em Institutos Federais e Universidades
No último dia 11, o presidente Lula teve um encontro com membros da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) visando conter a greve que teve início em 11 de março. Ainda que o ministro da Economia, Fernando Haddad, tenha declarado a inviabilidade de reajustes neste ano, as negociações prosseguem diante das demandas dos servidores técnicos-administrativos e docentes.
Reajuste em pauta nas negociações da greve dos servidores
As reivindicações da greve incluem a reestruturação das carreiras de técnico-administrativos e docentes, a recomposição salarial e a revogação de normas prejudiciais à educação federal aprovadas em governos anteriores. O movimento também exige a recomposição do orçamento e o reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes, reivindicações que já se arrastam desde 2015, ano do último reajuste expressivo.
Próximas etapas nas negociações da greve em Institutos Federais e Universidades
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, reafirmou o compromisso de um reajuste de 19% durante o mandato de Lula, com uma parcela de 9% já realizada em dezembro de 2023. As conversas entre a presidência e os servidores continuam, com duas novas reuniões agendadas para discutir as reestruturações das carreiras TAE e docente.
Institutos e Universidades Federais aderem à greve em todo o país
Diversas Instituições Federais e Universidades em vários estados já aderiram ou estão programadas para aderir à greve, cobrando mudanças e melhorias. Entre elas, encontram-se UFOP (MG), UFPel (RS), UFPE (PE), UFPA (PA), UnB (DF), UFV (MG), UFMA (MA), UFC (CE) e muitas outras, demonstrando a abrangência e a força do movimento de paralisação que busca por seus direitos e melhorias salariais e estruturais.
Fonte: @ CNN Brasil
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