Medula compatível encontrada no doador estrangeiro para SUS. Coleta de medula óssea, transporte e armazenamento. HLA necessário para transplante no centro. Registro Nacional (Redome) de doadores. Tratamento contra doenças celulares, similar a transfusão de sangue. Sistema de saúde (Saúde) e transplante de medula óssea.
No dia 24 de novembro, a influenciadora digital Fabiana Justus fez uma postagem emocionante em suas redes sociais, onde falou sobre a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) em seu tratamento de transplante de medula óssea.
A história de Fabiana Justus é mais um exemplo do quanto o SUS-Sistema Único de Saúde é fundamental para garantir acesso a tratamentos de saúde de alta complexidade. A atuação do Sistema Único de Saúde Brasileiro é essencial para a qualidade de vida da população, proporcionando suporte em momentos delicados, como o enfrentado por Fabiana Justus.
Como o SUS contribuiu para o tratamento de Fabiana Justus?
A filha de Roberto Justus, Fabiana, compartilhou que, mesmo passando pelo tratamento contra a leucemia mieloide aguda em uma instituição de saúde particular, o Sistema Único de Saúde (SUS) desempenhou um papel fundamental ao custear e viabilizar a chegada da medula óssea ao Brasil. Ela enfatizou que, mesmo quando a doação vem de outro país, como no seu caso em que o doador era compatível, mas de outra nacionalidade, o transporte e toda a logística são garantidos pelo SUS.
A importância do SUS no Sistema Único de Saúde Brasileiro
Segundo o hematologista Renato Cunha, o SUS atua na coleta de medula óssea, principalmente por meio de instituições públicas registradas no Redome (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea). Ele ressalta que o processo de coleta é essencialmente realizado em centros públicos, sendo o órgão público responsável por arcar com os custos relacionados ao transporte e armazenamento da medula.
O papel do SUS no tratamento com transplante semelhante a transfusão de sangue
O transplante de medula óssea é uma alternativa de tratamento para diversas doenças sanguíneas, como a leucemia mieloide aguda. Esse procedimento pode ser realizado com a doação de um familiar compatível ou de um doador anônimo registrado no Redome.
Em todo o processo, desde o ataque às células doentes até a reintrodução das células saudáveis na medula óssea do paciente, o SUS desempenha um papel crucial, garantindo que o tratamento ocorra de forma eficiente e acessível a todos que necessitam.
Requisitos para ser um doador de medula óssea
De acordo com o especialista, os critérios para se tornar um doador cadastrado no Redome incluem ter entre 18 e 35 anos, gozar de boa saúde geral, não possuir doenças infecciosas ativas, não ter histórico de certas doenças crônicas, como câncer e HIV, e não ter sido submetido à quimioterapia.
Após o cadastro no hemocentro e a coleta de sangue para testes de compatibilidade, caso haja um receptor compatível, o doador será convocado para uma possível doação de medula óssea, demonstrando a importância de um sistema como o SUS na viabilização desse processo tão relevante para a saúde de tantas pessoas.
Fonte: @ Minha Vida
Comentários sobre este artigo