Estudo com 280 mil adultos usou modelo da Mayo Clinic para calcular idade biológica. Destacou-se papel do contato social.
Uma recente pesquisa publicada pela Mayo Clinic ressaltou a importância das conexões sociais para a longevidade. O estudo apontou que indivíduos que mantêm relacionamentos próximos e significativos apresentam uma idade biológica maior condizente com sua idade cronológica, destacando o impacto positivo da interação humana na saúde a longo prazo. Investir em laços sociais pode ser um caminho valioso para garantir uma vida longa e saudável, com reflexos positivos no bem-estar geral.
Além disso, a pesquisa sugere que o bem-estar duradouro está diretamente ligado a práticas que promovem o envelhecimento saudável. Manter-se ativo, cultivar relações interpessoais e buscar hábitos saudáveis são atitudes que se mostram essenciais para uma longevidade plena e satisfatória. Priorizar o cuidado com a saúde física e mental pode ser a chave para desfrutar de uma vida longa com qualidade, proporcionando benefícios em todas as fases da jornada humana.
Impacto dos Vínculos Sociais na Longevidade
A importância dos vínculos sociais na promoção da saúde física e no envelhecimento saudável vem sendo cada vez mais reconhecida. Um estudo recente, publicado no Journal of the American College of Cardiology em março, destaca o papel crucial do contato social como um dos determinantes sociais da saúde. Os determinantes sociais da saúde abrangem uma variedade de fatores que moldam nossa saúde, incluindo aspectos sociais, econômicos, culturais e comportamentais que impactam diretamente nossa qualidade de vida e longevidade.
Para investigar como o contato social afeta o envelhecimento biológico, pesquisadores da Mayo Clinic analisaram dados de aproximadamente 280 mil adultos, combinando informações sobre o estilo de vida dos participantes com resultados de seus eletrocardiogramas. Essa abordagem permitiu a criação de um modelo capaz de determinar a idade biológica dos voluntários, um indicador crucial para avaliar a longevidade e o bem-estar duradouro.
A análise também incluiu a avaliação do Índice de Rede Social, que mede a qualidade e a quantidade de interações sociais de um indivíduo. Os participantes com maiores pontuações nesse índice, refletindo uma vida social mais rica e ativa, demonstraram uma menor diferença entre sua idade biológica e cronológica. Essa descoberta sugere que manter conexões sociais sólidas pode contribuir para retardar o envelhecimento biológico e promover uma vida longa e saudável.
Os resultados do estudo também destacaram disparidades de saúde existentes, com participantes não brancos apresentando diferenças de idade média mais elevadas em comparação com seus pares brancos. Essa observação ressalta a importância de considerar as influências sociais e culturais na busca por estratégias de promoção da longevidade e do envelhecimento saudável. Investir em relacionamentos interpessoais e fortalecer os laços comunitários pode ser um passo crucial na busca por uma vida longa e com qualidade.
Fonte: @ Metropoles
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