Pesquisadores da Universidade de Kyoto desenvolveram equipamento para exploração espacial sustentável e durável, em parceria com a construtora Sumitomo Forestry, utilizando material renovável para atividades espaciais humanas na Estação Espacial Internacional.
O Japão deu um passo inovador no uso de materiais sustentáveis no espaço com o lançamento do primeiro satélite de madeira do mundo, batizado de LignoSat. Desenvolvido pela Universidade de Kyoto e pela construtora Sumitomo Forestry, o satélite foi construído com madeira, um material renovável e ecológico, que pode ser uma alternativa viável para futuras missões espaciais.
O LignoSat foi lançado para a Estação Espacial Internacional em uma missão da SpaceX, do bilionário Elon Musk, e marca um importante avanço na exploração do uso de materiais naturais no espaço. A madeira, como material cósmico, pode ser uma opção interessante para futuras construções espaciais, pois é leve, resistente e pode ser facilmente reciclada. A inovação no uso de materiais sustentáveis é fundamental para o futuro da exploração espacial. A madeira pode ser a chave para uma nova era de construções espaciais ecológicas.
A Madeira no Espaço: Um Futuro Sustentável
Em um futuro próximo, um satélite de madeira será lançado em órbita a cerca de 400 km acima da Terra. Esse projeto inovador visa demonstrar o potencial cósmico da madeira, um material renovável, na exploração do espaço. O LignoSat, nomeado em homenagem à palavra latina para ‘madeira’, tem a tarefa de provar que esse material é capaz de suportar as condições extremas do espaço.
Com a madeira, um material que podemos produzir por nós mesmos, seremos capazes de construir casas, viver e trabalhar no espaço para sempre, afirma Takao Doi, um astronauta que voou no ônibus espacial e estuda atividades espaciais humanas na Universidade de Kyoto. A equipe de Doi tem um plano de 50 anos para plantar árvores e construir casas de madeira na Lua e em Marte, e decidiu desenvolver um satélite de madeira certificado pela Nasa para provar que o material tem qualidade espacial.
A madeira é mais durável no espaço do que na Terra, porque não há água ou oxigênio que possam apodrecê-la ou inflamá-la, acrescenta Koji Murata, professor de ciências florestais da Universidade de Kyoto. Além disso, um satélite de madeira também minimiza o impacto ambiental no final de sua vida útil. Satélites desativados devem reentrar na atmosfera para que não se tornem detritos espaciais. Os satélites convencionais de metal criam partículas de óxido de alumínio durante a reentrada, mas os de madeira simplesmente queimariam, com menos poluição.
A Madeira como Material do Futuro
A construtora Sumitomo Forestry está trabalhando em um projeto para construir uma cidade de madeira na Estação Espacial Internacional. Esse projeto visa demonstrar a viabilidade da madeira como material para construções espaciais. A madeira é um material cósmico que pode ser produzido por nós mesmos, e é mais durável no espaço do que na Terra.
Além disso, a madeira é um material renovável que pode ser replantado e reciclado. Isso significa que a madeira pode ser uma opção mais sustentável para construções espaciais do que os materiais tradicionais. A equipe de Doi está trabalhando para provar que a madeira é um material viável para construções espaciais, e está planejando lançar um satélite de madeira para a SpaceX de Elon Musk.
A madeira é um material que pode ser usado para construir casas, viver e trabalhar no espaço para sempre. Com a madeira, podemos criar um futuro sustentável para as atividades espaciais humanas. A equipe de Doi está trabalhando para tornar isso uma realidade, e o LignoSat é o primeiro passo nessa direção.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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