Pedido negado em primeira instância, Centro de Atenção Psicossocial, regime aberto, foi questionado pelo Ministério Público de São Paulo junto à Secretaria Municipal de Saúde.
Em uma decisão recente, a Justiça de São Paulo negou o pedido de redução da frequência dos tratamentos psiquiátrico e psicológico feito por Suzane von Richthofen, condenada em 2002 por participar do assassinato dos pais. Essa medida é obrigatória desde que Suzane obteve a progressão para o regime aberto.
De acordo com o Ministério Público de São Paulo, a decisão foi tomada após uma análise cuidadosa do caso de Suzane von Richthofen. A necessidade de tratamento contínuo é fundamental para garantir a saúde mental e a segurança da sociedade. Suzane von Richthofen, que está cumprindo pena desde 2002, ainda precisa de acompanhamento psiquiátrico e psicológico regular para lidar com as consequências de seus atos. A supervisão constante é essencial para evitar qualquer risco de reincidência.
Decisão Judicial sobre Suzane von Richthofen
A decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a negativa do pedido de redução do tratamento psicológico e psiquiátrico de Suzane von Richthofen, condenada pelo assassinato dos pais, Manfred e Marísia von Richthofen. Suzane, que cumpriu 20 anos de prisão em regime fechado, obteve a progressão para o regime aberto em janeiro do ano passado e atualmente reside em Bragança Paulista, no interior de São Paulo.
De acordo com o Ministério Público, Suzane faz terapia semanal com uma psicóloga particular e é atendida semanalmente em um Centro de Atenção Psicossocial da cidade, por uma dupla de psicólogas. Além disso, ela passa por consulta com um psiquiatra uma vez por mês no mesmo equipamento. A defesa de Suzane não foi contatada para comentar a decisão do Tribunal de Justiça.
Pedido de Redução do Tratamento
O profissional da Secretaria Municipal de Saúde de Bragança Paulista havia solicitado que o acompanhamento psicológico fosse espaçado para cada três meses e o atendimento psicológico, para uma vez por mês. No entanto, o Ministério Público argumentou que a Justiça negou o pedido, pois ao Juízo da Execução cabe apenas a fiscalização do cumprimento da pena, não sendo possível alterar a periodicidade de atendimentos já determinada anteriormente pelo Tribunal de Justiça.
A reavaliação judicial pode ser feita a cada seis meses. Suzane, que está atualmente prestando concurso público para trabalhar como servidora do Tribunal de Justiça, se inscreveu para a função de escrevente técnico judiciário. Ela também busca a redução do seu tratamento obrigatório.
Crime e Condenação
No dia 31 de outubro de 2002, Suzane, então estudante de direito da PUC-SP, abriu a porta da casa da família no Brooklin, em São Paulo, para que o namorado e o irmão dele assassinassem a pauladas os seus pais, Manfred e Marísia von Richthofen. Suzane foi condenada a uma pena de 39 anos em regime fechado, mas obteve a progressão para o regime aberto após cumprir 20 anos de prisão.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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