Reunir bancadas de 3 partidos de oposição (PL, PP e Republicanos) com legendas do governo de SP (PSD), para discutir lei do fim, segurança e liderança.
O esforço do governador Tarcísio de Freitas para revogar o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na lei do ‘fim das saidinhas’ está mobilizando diversos setores da sociedade. A discussão sobre a importância de se rever tal veto é bastante intensa e promete movimentar a agenda política nas próximas semanas.
A possibilidade de superar esse impedimento e garantir a aprovação da lei do ‘fim das saidinhas’ é vista como crucial por muitos defensores da segurança pública. A proibição das saídas temporárias de detentos é considerada uma medida fundamental para controlar a criminalidade e fortalecer o sistema prisional. A sociedade clama por ações efetivas nesse sentido, e a rejeição do veto é vista como um passo importante nessa direção.
Discussão intensa em torno do veto do presidente Lula à Lei do Fim das Saidinhas
A estratégia de derrubada do veto está sendo articulada pelo secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, o idealizador do projeto quando ainda era deputado. Na manhã desta sexta-feira (12), Derrite já teve conversas com Ciro Nogueira, presidente do PP, e em breve pretende dialogar com Valdemar da Costa Neto, presidente do PL. A intenção é que Tarcísio e Derrite retornem a Brasília para dialogar com as bancadas e também com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
A proposta é unir as bancadas dos três partidos envolvidos na discussão, PL, PP e Republicanos, juntamente com legendas vinculadas ao governo de São Paulo, como o PSD e outros. A principal solicitação a Pacheco é para que ele agilize a pauta visando a reversão do veto imposto por Lula.
O secretário Derrite é assertivo em sua posição, afirmando que ‘o governo federal não tem coragem de falar a verdade para a população. O veto vai permitir que as saidinhas continuem ocorrendo’. Ele vai além ao afirmar que ‘o presidente Lula deveria responder por qualquer delito, desde furto até homicídio, que possa ocorrer durante as próximas saídas temporárias’.
O veto de Lula, aplicado recentemente, restringe a liberdade dos presos do regime semiaberto, que possuem conduta exemplar, de deixarem as prisões para visitas em ocasiões especiais, como funerais ou casamentos. Assessores do ministro Ricardo Lewandoswki indicam que o uso da tornozeleira eletrônica e a avaliação criminológica estão tornando as regras mais severas.
Figuras de destaque da oposição apontam que a disputa pela presidência da Câmara pode ter influência na decisão sobre o veto de Lula. Os potenciais candidatos – Elmar Nascimento, Marcos Pereira, Antonio Brito, Isnaldo Bulhões – devem ser contatados para apoiar a revogação do veto, em troca de suporte político.
Fonte: @ CNN Brasil
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