Modelo de gestão corporativa segue regras de governança similares às empresas do setor privado, como o adotado para a Eletrobras. Conselho de Administração eleito por chapas.
A decisão de privatizar a Sabesp foi aprovada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, durante uma reunião sigilosa no Palácio dos Bandeirantes. Com as regras de governança estabelecidas, a empresa passará por transformações significativas após a privatização da estatal, visando uma gestão mais eficiente e alinhada aos padrões corporativos. Dessa forma, a privatização da Sabesp promete trazer mudanças substanciais em sua estrutura e forma de atuação.
A privatização da Sabesp representa um marco no cenário de empresas estatais, indicando uma abordagem mais voltada para a eficiência e competitividade. Com a venda da companhia, novas oportunidades de investimento e desenvolvimento surgirão, possibilitando um cenário de maior dinamismo e inovação no setor de saneamento. A desestatização da Sabesp abre caminho para uma gestão mais ágil e adaptável às demandas do mercado, refletindo uma tendência global de busca por eficiência e excelência nas operações.
Privatização da Sabesp: Novas Regras de Governança e Modelo Semelhante ao Adotado para a Eletrobras
A privatização da Sabesp está seguindo um modelo semelhante ao adotado para a Eletrobras, com regras de governança inspiradas nas empresas do setor privado. Essas medidas visam garantir a transparência e a eficiência na gestão da companhia, protegendo-a de interesses específicos que possam comprometer seu desempenho.
Uma das principais diretrizes estabelecidas é a eleição dos membros do Conselho de Administração por chapas, com a formação de três membros independentes, três representantes do investidor estratégico e três do Governo de São Paulo. Esse formato visa trazer diferentes perspectivas para a tomada de decisões, promovendo uma governança mais equilibrada e alinhada com os interesses da empresa.
Além disso, foi estabelecido um limite de 30% de ações para que um acionista tenha direito a votar na empresa. Mesmo que um acionista detenha mais de 30% das ações, seu poder de voto será limitado a esse percentual, evitando assim a concentração excessiva de poder nas mãos de um único grupo de acionistas.
Essas medidas foram aprovadas e farão parte do Estatuto da Sabesp, bem como de um Acordo de Investimentos entre o Governo de São Paulo e o investidor estratégico. Com a implementação dessas regras, o governador avança no processo de privatização da companhia, com a expectativa de realizar a oferta de ações já no próximo mês.
A importância dessas regras foi ressaltada durante a entrevista coletiva concedida pelo governador, na qual ele explicou detalhes do processo e as diretrizes que nortearão a gestão da empresa durante o processo de privatização. Simultaneamente, a Câmara dos Vereadores de São Paulo analisa um projeto de lei relacionado ao contrato da prefeitura com a Sabesp, o que demonstra a relevância do apoio institucional para o sucesso da privatização.
Com a cidade de São Paulo sendo responsável por 44% da receita da estatal, o aval dos vereadores se torna um passo fundamental para a concretização da venda. A expectativa é de que, com as novas regras de governança e o modelo adotado, a Sabesp esteja preparada para uma nova fase de sua história, com uma gestão mais eficiente e orientada para o atendimento das demandas da população.
Fonte: © CNN Brasil
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