Projeto aprovado permite adesão voluntária de policiais militares em redes de ensino de SP visando ambiente seguro.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sancionou nesta segunda-feira (27) o projeto de lei que viabiliza a implementação de escolas cívico-militares nas redes municipais e estadual de educação do estado. A proposta visa a inserção de um modelo educacional que une valores cívicos e militares, contando com a participação ativa de profissionais das Forças Armadas no ambiente escolar, buscando promover a disciplina e o respeito.
A iniciativa prevê a atuação de policiais militares como monitores nas instituições cívico-militares que aderirem ao programa, com o objetivo de promover disciplina e civismo entre os estudantes. Além disso, os estabelecimentos cívico-militares terão como foco principal o desenvolvimento de valores como patriotismo e responsabilidade, visando a formação integral dos alunos para a construção de uma sociedade mais consciente e participativa.
Projeto de lei para adesão a escolas cívico-militares gera divergências
A discussão em torno das instituições cívico-militares tem sido pauta de debates acalorados nos últimos dias. O projeto de lei que prevê a adesão voluntária de escolas a esse modelo específico tem dividido opiniões entre os pré-candidatos e a população em geral. Enquanto alguns enxergam benefícios claros em termos de segurança e civismo, outros levantam questionamentos sobre a eficácia e os possíveis impactos desse tipo de estabelecimento.
A adesão voluntária ao modelo cívico-militar é um ponto central nessa discussão. O processo seletivo para os profissionais envolvidos será rigoroso, visando garantir a qualidade e a eficiência do ambiente escolar. A expectativa é que, até o final do ano, pelo menos 100 escolas estejam aptas a aderir a essa proposta inovadora.
Para custear o projeto, está previsto um investimento de R$ 7,2 milhões anuais, destinados ao pagamento dos profissionais e à manutenção das instituições. Os policiais e militares que participarem desse processo terão uma atuação máxima de 5 anos, contribuindo para a segurança e o desenvolvimento do civismo no ambiente escolar.
Durante a cerimônia de sanção da lei, o governador destacou a importância desse novo modelo de escolas cívico-militares. Ele ressaltou a necessidade de criar um ambiente seguro para os pais e alunos, além de promover valores como disciplina e patriotismo. A expectativa é que essa iniciativa traga benefícios significativos para a qualidade do ensino em São Paulo.
Nesse contexto, a adesão voluntária a escolas cívico-militares se torna não apenas uma opção adicional, mas uma oportunidade de transformar o cenário educacional e promover uma cultura de respeito e responsabilidade. O debate em torno desse tema certamente continuará, refletindo a diversidade de opiniões e perspectivas sobre o futuro da educação no estado.
Fonte: © CNN Brasil
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