Crédito livre para pessoas físicas cresce 8,2% em 12 meses. taxa: 12%, janeiro: nova legislação, concessão. Saldo de crédito: rotativo e não-rotativo, INSS. Famílias: endividamento, saldo, consignado, cartão. taxa de juros: 12%, média: 8,2%, capital giro. Descontos: duplicatas, recebíveis. modalidades: parcelado, carteira. Crédito: livre, família.
Depois de experimentar uma diminuição por dois meses seguidos, os juros médios do cartão de crédito rotativo viram um crescimento de 9,4 pp (pontos percentuais) em março, alcançando 421,3% ao ano. As informações foram reveladas nas Estatísticas Monetárias e de Crédito publicadas na terça-feira, 3, pelo Banco Central (BC), em Brasília.
Além disso, a análise abrangente das taxas de crédito revelou que as alterações nos juros do cartão de crédito rotativo refletem mudanças econômicas significativas. Mesmo com o aumento em março, é essencial estar atento às taxas de juros e buscar alternativas para o equilíbrio financeiro. Ficar atento aos juros é fundamental para uma gestão financeira saudável.
Aumento das Taxas de Juros no Crédito com Recursos Livres
O crédito rotativo, uma modalidade em que o consumidor pode pagar menos que o valor total da fatura do cartão, é conhecido por seus altos juros. Quando isso acontece, o consumidor acaba contraindo um empréstimo e começa a acumular juros sobre o valor não quitado, gerando um ciclo de endividamento.
Embora uma nova legislação tenha entrado em vigor em janeiro, limitando os juros do rotativo a 100% do valor da dívida, isso não afetou as taxas de juros pactuadas anteriormente. A medida se aplica apenas a novos financiamentos, sem impacto na apuração estatística de março. Como resultado, a média de juros no crédito livre às pessoas físicas aumentou para 53,4% ao ano, com acréscimo de 0,8 pontos percentuais no mês e redução de 5,2 pontos percentuais em 12 meses.
O aumento nas taxas de juros no crédito rotativo contribuiu significativamente para o cenário, juntamente com o crescimento das taxas no crédito pessoal não consignado e no cartão de crédito parcelado. O saldo do crédito livre às pessoas físicas teve um aumento de 0,4% em março e de 8,2% em 12 meses, impulsionado pelos financiamentos para veículos, crédito pessoal não consignado e consignado para beneficiários do INSS.
Destaca-se que o crescimento nas modalidades não rotativas foi mais expressivo, com alta de 9,0% em 12 meses, enquanto as modalidades rotativas apresentaram queda mensal de 0,7% e crescimento de 6,0% em relação a março do ano anterior.
O endividamento das famílias registrou 47,9% em fevereiro, com ligeira redução em relação aos períodos anteriores. O comprometimento de renda permaneceu estável, em 25,7%, indicando uma diminuição em 12 meses.
No segmento empresarial, a taxa média de juros atingiu 20,9% ao ano em março, com um declínio mensal de 0,5 pontos percentuais. As reduções nas taxas de desconto de duplicatas e outros recebíveis, assim como de capital de giro com prazo superior a 365 dias, contribuíram para esse resultado.
O saldo total das operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional alcançou R$ 5,9 trilhões em março, com aumento de 1,2% em relação ao mês anterior. A inadimplência se manteve estável em 3,2%, com pequenas variações nos segmentos de empresas e famílias. Em resumo, o cenário atual reflete um aumento nas taxas de juros que impacta diretamente o acesso ao crédito e o endividamento das famílias e empresas.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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