Boletim Focus do Banco Central: inflação final de 2024, 3,73% -> 3,72%; termos: taxas, títulos públicos, juros, semestres, sessão sexta, IPCA+, vencimentos preços títulos, inflação, projeções IPCA, Selic, Copom.
As taxas dos títulos do Tesouro Direto estão em destaque hoje, com variações significativas. No início da manhã, as taxas de títulos atrelados à inflação mostravam-se em alta, refletindo a movimentação do mercado. O Tesouro IPCA+ com vencimentos em diferentes prazos apresentava rendimentos divergentes, com destaque para 6,13%, 6,17% e 6,13% para os anos de 2029, 2035 e 2045, respectivamente.
Os investidores estão atentos à dinâmica dos juros e dos papéis do Tesouro, buscando oportunidades de negócio. A variação nas taxas de mercado pode influenciar na tomada de decisões dos investidores, que buscam obter o melhor retorno para suas carteiras. A diversificação em diferentes tesouros pode ser uma estratégia interessante para suavizar os impactos das oscilações do mercado.
Movimentações no Mercado de Títulos do Tesouro Direto
Na última sessão, o título mais curto da classe, com vencimento em 2029, apresentou taxas que variaram de 6,21% no início da semana passada para 6,09% na última sexta-feira. Enquanto isso, os papéis prefixados com vencimento em 2027, 2031 e juros semestrais em 2035 ofereciam rendimentos de 10,70%, 11,48% e 11,45%, respectivamente. Esses números ficaram acima do que era ofertado na sessão anterior.
As dinâmicas de taxas e preços dos títulos são inversamente proporcionais, impactando diretamente nos investimentos. Nos papeis prefixados e nos indexados ao IPCA, é possível observar que quanto maior a taxa de juros, menor o preço dos títulos e vice-versa. Portanto, o aumento das taxas pode ser uma boa notícia para os investidores a longo prazo, mas implica em perda temporária para quem detém os títulos em carteira.
Quanto às projeções econômicas, o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central apontou um leve aumento na inflação no final de 2024, passando de 3,73% para 3,72%. Para 2025, as projeções do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foram elevadas de 3,60% para 3,64%, mantendo estáveis os demais anos em 3,50%.
Com relação à taxa Selic, é esperado que encerre 2024 em 9,63%, refletindo o mercado diante dos juros mais altos nos Estados Unidos e do risco fiscal no Brasil. Já para 2025, a projeção é de que a Selic permaneça em 9%.
Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciará sua decisão sobre a taxa de juros brasileira. Há expectativas de redução de 0,25 ponto percentual, ficando em 10,50% ao ano, em contraste com os 0,5 pontos percentuais anunciados anteriormente.
Os investidores estarão atentos também à divulgação do IPCA na sexta-feira, buscando insights e tendências para suas estratégias futuras no mercado de títulos do Tesouro Direto.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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