Durante jogo de acesso do time de Salvador à elite do futebol feminino, ocorreu caso envolvendo a Polícia Civil, Justiça e redes sociais.
Técnico é detido sob acusação de racismo Foto: Reprodução/Redes sociais Hugo Duarte, técnico do JC, do Amazonas, foi autuado em flagrante, na noite de segunda-feira, 8, acusado de racismo contra a zagueira Suelen, do Bahia, ao término da partida disputada pela Série A2 do Campeonato Brasileiro feminino, no estádio de Pituaçu. Receba as principais notícias diretamente no WhatsApp!
A injúria racial é um crime inaceitável que precisa ser combatido com rigor. A sociedade não pode tolerar atos de racismo que ferem a dignidade e os direitos fundamentais das pessoas. É fundamental que casos como esse sejam punidos de forma exemplar, para que haja um verdadeiro combate à discriminação racial em todos os âmbitos da sociedade. Todos devem se unir contra o racismo e promover a igualdade e o respeito entre todos os indivíduos.
Repercussão do Caso de Injúria Racial no Campeonato Brasileiro
Na noite em que o Bahia garantiu seu acesso à primeira divisão do Campeonato Brasileiro, um episódio lamentável de racismo veio à tona. Durante a confusão após o jogo, a zagueira Suelen foi vítima de injúria racial, sendo chamada de ‘macaca’ pelo treinador da equipe adversária. A denúncia do ato de racismo foi feita pela própria atleta, que não se calou diante da discriminação sofrida.
A reação nas redes sociais foi imediata, com Suelen lamentando e expondo o ocorrido publicamente. Ela ressaltou a gravidade da situação, destacando a tentativa de silenciamento de sua identidade como mulher negra no esporte. A atleta enfatizou que a denúncia é sua arma contra o racismo, reforçando a importância de combater atitudes discriminatórias.
O Bahia, por sua vez, prestou apoio à zagueira, garantindo suporte e acompanhamento durante todo o processo. O clube manifestou solidariedade a Suelen e cobrou uma resposta à altura da gravidade do caso, reiterando seu compromisso na luta contra qualquer tipo de discriminação. A presença de testemunhas, incluindo outras jogadoras e o Diretor de Operações e Relações Institucionais, evidencia a união em torno da atleta agredida.
Enquanto a Polícia Civil da Bahia investiga o caso, a repercussão nas redes sociais e na imprensa esportiva coloca em destaque a necessidade de combater o racismo no futebol e na sociedade como um todo. A injúria racial sofrida por Suelen não pode ser tolerada, e a Justiça deve agir de forma contundente diante desse tipo de violência. O posicionamento firme do Bahia e a postura de repúdio ao preconceito são passos importantes na busca por um ambiente esportivo mais inclusivo e justo.
Fonte: @ Nos
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