ouça este conteúdo
Estudos apresentados propõem soluções tecnológicas de tratamento para metástases cerebrais, pesquisas mais atuais em oncologia.
Neoplasia silenciosa e grave quando descoberta tardiamente, o câncer de pulmão foi tema de alguns dos mais promissores estudos apresentados durante a reunião anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco, na sigla em inglês), maior evento médico dedicado ao tema no mundo, que se encerrou nesta terça-feira, 4.
Os avanços no tratamento oncológico do câncer de pulmão têm trazido esperança para pacientes diagnosticados com essa doença pulmonar. É fundamental conscientizar a população sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce de tumores pulmonares.
Avanços no Tratamento do Câncer de Pulmão
Diversas pesquisas têm se dedicado a encontrar terapias inovadoras para combater o câncer de pulmão, uma neoplasia que representa um desafio significativo na área oncológica. Estudos recentes têm explorado novas abordagens para prolongar a sobrevida dos pacientes e oferecer soluções tecnológicas que possam melhorar a qualidade de vida durante os cuidados paliativos.
O câncer de pulmão, frequentemente associado ao tabagismo, é responsável por uma alta taxa de mortalidade em todo o mundo. As pesquisas mais atuais têm se concentrado em personalizar o tratamento para atacar as células cancerígenas de forma mais eficaz, visando reduzir os riscos de metástases cerebrais, um desafio comum nesse tipo de neoplasia.
Durante um evento recente, foram apresentadas iniciativas que investigaram o câncer de pulmão de não pequenas células, um dos tipos mais comuns da doença, com alto potencial de metástases cerebrais. Destaque para um estudo com o lorlatinibe, da Pfizer, que mostrou uma taxa de eficácia impressionante na sobrevida sem progressão da doença em pacientes com mutação do gene ALK.
Além disso, os estudos de fase 3 Laura e Adriatic, da AstraZeneca, trouxeram avanços significativos no uso de terapia-alvo e imunoterapia no tratamento do câncer de pulmão. O osimertinibe, primeiro inibidor do gene EGFR, demonstrou resultados promissores na sobrevida livre de progressão em pacientes com mutação nesse receptor, enquanto o durvalumabe mostrou benefícios para pacientes com câncer de pulmão de pequenas células em estágio limitado.
Essas descobertas representam importantes avanços na oncologia, oferecendo novas perspectivas de tratamento para pacientes com câncer de pulmão. A personalização terapêutica e a combinação de diferentes abordagens, como terapia-alvo e imunoterapia, estão se mostrando cada vez mais eficazes no combate a essa doença complexa.
Fonte: @ Veja Abril
Comentários sobre este artigo