Alexandre Ossaim, 62-year-old babalorixá, acusa intolerância e racismo em incêndio na vila de umbanda. Grupo aprendizes ameaçou amor de espírito santo. Polícia militar investiga, corpo de bombeiros extinuiu. Babalorixá denuncia ato criminoso. Almoxarifado terreiro: inflamatórios artefatos roubados. Espírito santo: velha ES. Polícia questiona, corpo bombeiro segue protocolo. Babalorixá Alexandre Ossaim, babalorixá de Ossaim.
O incêndio no terreiro do Grupo de Umbanda Aprendizes do Amor, em Vila Velha (ES), foi um acontecimento triste e preocupante. Pai de santo acredita que o fogo foi provocado intencionalmente, o que levanta questões graves sobre intolerância e racismo em relação à religiosidade de matriz africana. O babalorixá Alexandre de Ossaim, de 62 anos, mostrou-se consternado com a situação e considera o terreiro um local sagrado para a prática espiritual e a conexão com as divindades.
Em casos como esse, é fundamental reforçar a importância de preservar espaços religiosos, sejam eles um terreiro ou uma casa de culto de qualquer crença. A comunidade de umbandistas está mobilizada para ajudar na reconstrução do terreiro e enviar mensagens de apoio ao Grupo de Umbanda Aprendizes do Amor. É crucial combater atos de intolerância e violência contra terreiros e umbanda centers, promovendo o respeito à diversidade religiosa em nossa sociedade.
Incêndio no Terreiro de Umbanda em Vila Velha (ES)
No último incidente, objetos sagrados e parte do terreiro foram destruídos pelo fogo, que se iniciou no almoxarifado do terreiro, local que abrigava diversos artefatos inflamáveis. O corpo de bombeiros conseguiu chegar a tempo de conter as chamas e evitar danos maiores à casa de culto. Esse não foi o primeiro ataque que o terreiro sofreu, sendo alvo de vandalismo e intolerância no passado.
O babalorixá Alexandre de Ossaim, líder espiritual do terreiro, lamentou profundamente o ocorrido, expressando sua tristeza pela falta de respeito e compaixão com as minorias e tradições ancestrais. Ele questionou a persistência da intolerância e violência contra as religiões de matriz afro, ressaltando a necessidade urgente de mudança e respeito mútuo entre as diferentes crenças.
O caso foi denunciado à polícia local, que orienta as vítimas a registrarem ocorrências para investigação e punição dos responsáveis. Até o momento, não há informações sobre a abertura de uma investigação formal. A falta de retorno das autoridades, como a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros do Espírito Santo, gera preocupação e incerteza quanto às medidas que serão tomadas para garantir a segurança e integridade do terreiro.
O Desafio da Intolerância no Terreiro de Umbanda
Em um comunicado emocionado, o Grupo de Umbanda Aprendizes do Amor manifestou sua indignação diante do ataque ao terreiro. Em um país que se diz laico, a violência e intolerância contra as religiões de matriz afro persistem, deixando marcas profundas na comunidade religiosa. A destruição dos artefatos sagrados e simbólicos representa não apenas perdas materiais, mas também um golpe contra a herança espiritual e cultural da umbanda.
A comunidade de umbandistas se questiona sobre os motivos que levam à perpetuação desses atos de intolerância e discriminação. A luta por respeito e igualdade de direitos é constante, e os desafios enfrentados apenas fortalecem a determinação em preservar suas tradições e crenças. O Grupo de Umbanda Aprendizes do Amor reitera seu compromisso com a paz, o amor e a união, em meio às adversidades que enfrentam como praticantes de uma religião minoritária.
Diante desse cenário de violência e racismo, a comunidade religiosa clama por justiça e solidariedade, buscando apoio das autoridades e da sociedade civil para combater atos de ódio e intolerância. A preservação do terreiro e de seus rituais sagrados é essencial para a continuidade da prática religiosa e a celebração da diversidade espiritual em um país marcado pela pluralidade cultural.
Fonte: © Notícias ao Minuto
Comentários sobre este artigo