Juros futuros em queda firme no Brasil, retirada de prêmios de risco continua. Juros, futuros, queda, firme, retirada, prêmios, risco, divulgação, dados, emprego, EUA, corte, Copom, taxas, papéis, longos, apostas.
‘Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia…’? Bem, pode até ser que sim, pode ser que não. Tudo vai depender dos juros no Brasil e nos Estados Unidos, basicamente. Na última sexta-feira (3), o Tesouro IPCA+ 2029, o mais curto entre os atrelados à inflação, que já chegou a pagar inflação mais 6,21% ao ano no início da semana, hoje reduziu um pouco a taxa, oferecendo 6,09%, por volta das 14h.
E quando se fala de investimentos, é crucial estar atento não apenas aos juros, mas também aos rendimentos, prêmios e aos riscos envolvidos. Portanto, é essencial analisar detalhadamente as taxas oferecidas e entender como elas impactam seus investimentos de forma geral. Afinal, no mundo financeiro, cada decimal faz toda a diferença. Faça suas escolhas de forma consciente e esteja sempre atualizado sobre as movimentações do mercado de juros.
O Mercado de Juros: Tendência de Queda Firme
No cenário atual, os juros futuros apresentam uma tendência de queda firme, seguindo a retirada de prêmios de risco que vem sendo observada nos últimos dias. Esse movimento se intensificou após a divulgação dos dados de emprego nos Estados Unidos, que ficaram aquém das expectativas do consenso.
A repercussão desse cenário é a ampliação das apostas em torno de um possível corte de juros de 0,5 ponto percentual no Comitê de Política Monetária (Copom) na próxima quarta-feira (8). Isso reflete a percepção do mercado em relação à necessidade de estimular a economia e manter os índices de inflação sob controle.
Em relação às taxas dos papéis de renda fixa de prazos mais longos, como os vencimentos em 2045 e 2055, houve uma manutenção nos prêmios oferecidos. Na atual sessão, esses títulos apresentaram taxas de 6,12% e 6,11%, respectivamente, mantendo-se estáveis em relação ao pregão anterior.
Por outro lado, os títulos prefixados com prazos mais curtos, como os vencimentos em 2031 e 2035, registraram recuos significativos. As taxas desses papéis caíram de patamares acima de 11,70% para 11,45% e 11,42%, respectivamente, no dia de hoje.
É fundamental ressaltar que as taxas e os preços dos títulos possuem uma relação inversamente proporcional. Isso significa que, tanto nos papéis prefixados como nos indexados ao IPCA, a elevação das taxas resulta em uma queda nos preços, e vice-versa. Portanto, apesar de representar uma oportunidade de maior rentabilidade para os investidores, a alta das taxas implica em uma desvalorização temporária dos ativos em carteira.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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