IPCAinflação subiu 0,38% em abril, seguindo um aumento de 0,16% em março (IBGE). Índice de Preços ao Consumidor Amplo: inflação, poder de compra, juros recebidos, retorno real negativo, pagamentos, políticas monetárias.
A elevação da inflação fez com que as taxas dos títulos públicos federais desacelerassem. A inflação subiu 0,38% em maio, após alta de 0,16% no período anterior, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta segunda-feira (15). Quando a inflação aumenta, o impacto nos preços é imediato, afetando diretamente o bolso do consumidor.
A pressão da inflação também pode influenciar as decisões do Banco Central sobre as taxas de juros. Os preços dos alimentos foram os principais responsáveis pelo aumento da inflação no último trimestre, segundo análise do IBGE. É importante estar atento às variações da inflação para tomar decisões financeiras mais assertivas.
Impacto da Inflação nos Investimentos em Títulos Públicos
Ao considerar a relação entre inflação e taxas de juros em títulos públicos, é crucial compreender como a inflação afeta o poder de compra do investidor. Quando a inflação ultrapassa a taxa de juros de um título prefixado, o investidor enfrenta um retorno real negativo. Por outro lado, nos títulos vinculados à inflação, como os Tesouros IPCA+, a dinâmica muda significativamente. Esses títulos oferecem uma proteção ao ajustar os pagamentos de acordo com a inflação, garantindo um ganho real.
Os investidores, ao atuarem no mercado de títulos públicos, levam em consideração o cenário inflacionário e as políticas monetárias em vigor. Esses fatores desempenham um papel crucial na tomada de decisões de investimento, especialmente em um ambiente econômico volátil.
Por volta das 11h, os títulos do Tesouro IPCA+ com vencimentos em 2029, 2035 e 2045 apresentavam taxas de 6,05%, 6,11% e 6,08%, respectivamente. No encerramento do dia anterior, esses mesmos títulos ofereciam taxas de 6,09%, 6,15% e 6,11%. Destaca-se que o título com vencimento em 2035 chegou a proporcionar um retorno real de 6,33% durante a sessão anterior.
Em contraste, os títulos prefixados, com vencimentos em 2027, 2031 e 2035 (com juros semestrais), apresentavam taxas de 10,90%, 11,73% e 11,67%, respectivamente. Nesse contexto, é importante ressaltar que as taxas e preços dos títulos possuem uma relação inversamente proporcional.
Essa relação implica que, tanto nos títulos prefixados quanto nos indexados ao IPCA, um aumento na taxa resulta em uma diminuição no preço e vice-versa. Portanto, embora um aumento nas taxas possa ser positivo para os investidores, garantindo uma rentabilidade maior no vencimento, também acarreta em uma redução temporária no valor de mercado dos títulos, o que pode resultar em perdas momentâneas para os detentores desses ativos.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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