Erika teve um surto de um efeito colateral e só percebeu a morte do tio quando o Samu chegou ao presídio de Benfica.
O sobrinho do Tio Paulo, retirou o idoso do abrigo para acompanhá-lo no banco e obter um empréstimo. No entanto, acabaram sendo surpreendidos por situações desagradáveis durante a visita à instituição. Tio Paulo nunca imaginou que a ida ao banco se tornaria um pesadelo.
A advogada de Erika de Souza Vieira Nunes está determinada a buscar justiça para o Tio Paulo e garantir que casos como esse não se repitam. Ela ressaltou a importância de proteger os idosos e evitar que sejam expostos a situações de perigo. É fundamental que a segurança e o bem-estar dos idosos sejam prioridade em todas as circunstâncias.
Tio Paulo, a figura central da polêmica
De acordo com relatos divulgados pelo portal g1, a advogada Ana Carla de Souza Corrêa marcou presença no velório e no funeral de Paulo Roberto Braga, ocorrido em uma cerimônia singela no Cemitério de Campo Grande no último sábado (20). A família garantiu um sepultamento sem custos, um serviço oferecido pela prefeitura do Rio de Janeiro para aqueles que estão impossibilitados de arcar com as despesas.
A presença de Erika de Souza Vieira Nunes, mulher que trouxe o idoso já falecido ao banco, também é um ponto-chave dessa história. Segundo informações, Erika foi agredida no presídio de Benfica logo após sua chegada, enfrentando represálias que a deixaram abalada. A advogada que a representa destacou que solicitou medidas de segurança para protegê-la.
Segundo relatos da defensora, Erika vivenciou um momento de desequilíbrio causado por um efeito colateral, o que a impediu de perceber a morte de Tio Paulo imediatamente. A situação é ainda mais delicada, pois ela é parente próxima do falecido e sempre esteve envolvida em seu cuidado, especialmente por ser portadora de deficiência. A advogada ressaltou a importância de sua liberação para se dedicar à filha com necessidades especiais.
A trágica saga de Tio Paulo e Erika de Souza Vieira Nunes
O caso de Erika de Souza Vieira Nunes, que acabou detida após levar o cadáver de Paulo Roberto Braga a uma agência bancária, despertou indignação e questionamentos. O idoso, de 68 anos, foi conduzido pela sobrinha à instituição em uma cadeira de rodas, chamando a atenção dos funcionários e resultando na intervenção policial.
Segundo informações obtidas junto aos investigadores, Tio Paulo foi levado duas vezes ao banco pela sobrinha, após sua alta hospitalar. Sua última estadia foi na UPA de Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro, antes do trágico desfecho. O laudo necroscópico apontou as causas da morte, mas a investigação aguarda os resultados dos exames toxicológicos para esclarecer possíveis circunstâncias suspeitas.
Em meio a essas reviravoltas, permanece a incógnita sobre o momento em que o idoso veio a falecer, se antes ou durante sua visita ao banco. Testemunhas afirmam tê-lo visto com vida pouco antes de ser registrado nas dependências da agência, lançando dúvidas sobre a sequência dos eventos que culminaram nessa triste situação. Tio Paulo e Erika de Souza Vieira Nunes são personagens centrais nesse enredo complexo e comovente.
Fonte: @ Hugo Gloss
Comentários sobre este artigo