Governador do Rio Grande do Sul falou de flexibilizar regras fiscais para reconstruir estado: tragédia, enchentes, ambiental, pressionado, dívidas, déficits. Regras fiscais flexibilizadas salvam máquina pública sufocada, permitem ações excepcionais.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), emitiu uma declaração em uma coletiva de imprensa realizada no domingo (5/5), enfatizando que ‘não é momento para buscar culpados’ pela tragédia ambiental desencadeada pelas enchentes no estado. ‘Não é momento para procurar culpados, não é hora de atribuir responsabilidades. Precisamos agir de acordo com o que a situação histórica requer de nós’, afirmou Leite.
Em meio a essa tragédia sem precedentes, a população precisa unir esforços para superar essa terrível calamidade. A solidariedade e a cooperação serão fundamentais para reconstruir o que foi perdido e enfrentar os desafios que se apresentam. A resiliência do povo gaúcho será fundamental para a recuperação após essa tragédia sem igual.
Desafios diante da tragédia ambiental
O governador manifestou preocupação com a tragédia que assola o estado, destacando a necessidade urgente de enfrentar as consequências provocadas pelo desastre. A flexibilização das regras fiscais é apontada como uma medida essencial para viabilizar a reconstrução do estado, que se encontra em uma situação delicada, com dívidas, déficits e a pressão de normas fiscais rigorosas. Leite ressaltou a importância de encontrar soluções excepcionais para superar o cenário adverso.
Desafios financeiros e estruturais
Ao abordar o agravamento da situação, o governador referiu-se aos desafios enfrentados pelas finanças estaduais, enfatizando o elevado déficit previdenciário que afeta não apenas o Rio Grande do Sul, mas toda a região Sul. A dívida per capita do estado atinge um patamar preocupante, alcançando o valor de R$ 10 mil, muito acima da média de outros estados. A máquina pública encontra-se sobrecarregada e incapaz de responder de forma adequada às demandas, tornando imprescindível a adoção de medidas fiscais específicas.
Ações para a reconstrução
Diante da catástrofe que atinge a população do estado, torna-se essencial adotar ações efetivas para reconstruir o cenário devastador deixado pelas enchentes. Com um panorama que envolve 300 municípios afetados pela tragédia, a necessidade de intervenção imediata se torna evidente. Além disso, o governador ressalta a importância de atuar de forma coordenada e solidária, envolvendo não apenas autoridades locais, mas também lideranças nacionais.
O impacto da calamidade
Os números da tragédia revelam a dimensão do desastre que assola o estado. Com 75 mortes confirmadas e mais seis óbitos sob investigação, a preocupação com as vítimas da tragédia se intensifica. O cenário é ainda mais alarmante com 103 pessoas desaparecidas, 155 feridos e 88.019 desalojados. A rede hospitalar encontra-se sobrecarregada, com 110 hospitais afetados, e a escassez de água atinge 1 milhão de unidades consumidoras. As barragens sob pressão representam uma ameaça adicional, exigindo ação imediata para evitar novas tragédias.
Mobilização em meio à crise
A situação emergencial demanda uma mobilização rápida e eficaz para prestar assistência às vítimas e iniciar o processo de reconstrução. Com a participação de autoridades locais e nacionais, incluindo o presidente Lula, os presidentes da Câmara e do Senado, e ministros de Estado, é fundamental unir esforços para enfrentar a calamidade de forma coordenada. A solidariedade e a cooperação se tornam essenciais nesse momento de profunda adversidade.
Fonte: @ Metropoles
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