Informação de governador Eduardo Leite (PSDB): 67 pessoas desaparecidas, Defesa Civil publica boletim. 377.497 pessoas afetadas, alerta de nível 3. Fechamento da Guarda Municipal base, abrigo em Casa dos Correios. Situação pior à noite: alerta de evacuação em polo comercial de Porto Alegre. Total: 68 desaparecidos.
No Rio Grande do Sul, foram contabilizadas 56 mortes devido às intensas chuvas que assolam o estado nos últimos dias, conforme divulgado pelo governo estadual em uma transmissão ao vivo pela internet realizada neste sábado (4). Paralelamente, há um total de 67 indivíduos desaparecidos, de acordo com as autoridades locais.
Além das mortes, as fatalidades resultantes das chuvas também afetaram fortemente o Rio Grande do Sul, com um saldo preocupante de vítimas. A situação, marcada pela incerteza quanto aos desaparecidos, demanda esforços intensos das equipes de resgate e mobilização da comunidade para minimizar os impactos da tragédia.
Situação de emergência no Rio Grande do Sul após enchente histórica
De acordo com informações da Defesa Civil, a recente enchente histórica afetou 281 municípios no Rio Grande do Sul, resultando em um total de 8.296 desabrigados e 24.666 desalojados. O boletim do governo destaca ainda que 377.497 pessoas foram impactadas pela tragédia, com 74 feridos contabilizados.
Até a noite da última sexta-feira, a situação era de extrema gravidade, com quase 375 mil imóveis sem energia elétrica, e 441.120 clientes da Corsan enfrentando problemas de abastecimento de água. A TIM informou que 63 municípios estavam sem serviços de telefone e internet, enquanto a Vivo e a Claro também registraram dificuldades em diversas localidades.
As escolas da rede estadual precisaram suspender as aulas em 2.338 unidades, impactando milhares de estudantes. As chuvas intensas causaram danos significativos nas rodovias estaduais do Rio Grande do Sul, com 136 trechos em 68 delas apresentando bloqueios totais e parciais.
A situação se agravou com o transbordamento do rio Guaíba, em Porto Alegre, alcançando o maior nível desde 1941, atingindo 4,23 metros no cais Mauá. O nível de alerta para o centro histórico da cidade foi elevado para 2,5 metros, com risco de inundação a partir dos 3 metros.
Em meio a ações de prevenção, a base da Guarda Municipal na orla do Guaíba foi fechada temporariamente, enquanto um abrigo na Casa dos Correios precisou ser desativado devido à subida das águas. A população afetada foi transferida para abrigos temporários, contabilizando 387 pessoas na noite da última sexta-feira.
O caos se instaurou nas ruas de Porto Alegre, com bairros ficando às escuras devido à falta de energia elétrica e vias de acesso interditadas devido aos alagamentos. A avenida Mauá e Júlio de Castilhos foram gravemente afetadas, com pontos de ônibus submersos e trabalhadores impedidos de retornar para casa.
À noite, a situação se agravou consideravelmente, evidenciando a gravidade da crise. A Defesa Civil emitiu um alerta de evacuação para áreas do centro histórico, especialmente próximas às ruas Siqueira Campos, Sete de Setembro, Andradas e à avenida Júlio de Castilhos, importantes polos comerciais da cidade.
A cidade de Porto Alegre, assim como diversas regiões do estado, enfrentam uma situação de calamidade pública, com um total de 56 mortes já confirmadas, 67 pessoas ainda desaparecidas e 74 feridos contabilizados. Mais de 377.497 indivíduos foram afetados pela tragédia, com a falta de energia elétrica atingindo 375 mil imóveis e 441.120 residências com problemas no abastecimento de água.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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