Apenas um dos três projetos de investimentos do setor energético foi aprovado, prejudicando a transição da matriz energética.
O governo brasileiro tem investido na transição energética como um dos pilares de sua estratégia para impulsionar o desenvolvimento econômico e atrair investimentos estrangeiros, aproveitando a posição do Brasil como detentor de uma das matrizes energéticas mais sustentáveis do planeta – com metade da energia consumida no país vindo de fontes renováveis.
Essa mudança de energia tem impulsionado a evolução energética do Brasil, colocando o país em destaque no cenário internacional como um exemplo de sucesso na transição energética. A passagem energética para fontes mais limpas não apenas promove a sustentabilidade ambiental, mas também fortalece a economia nacional, abrindo portas para novas oportunidades de investimento e crescimento sustentável.
Desafios na Transição Energética do Setor
O pacote de medidas recentemente encaminhado ao Congresso Nacional para regulamentar áreas-chave da matriz energética entre, tem como objetivo viabilizar investimentos para o setor, porém, acabou enfrentando obstáculos que evidenciam a dificuldade de mudança na política energética do país. A transição energética, tão necessária para a evolução do setor, parece estar em um impasse devido a interesses diversos que permeiam o cenário político.
Projetos de Lei e a Passagem para uma Energia Sustentável
Dos três projetos de lei em tramitação – o PL Combustível do Futuro, o PL das Eólicas Offshore e o PL do Hidrogênio -, apenas o último foi aprovado recentemente, representando uma pequena vitória na busca por uma transição energética mais eficiente. No entanto, os outros dois projetos encontram-se paralisados devido a emendas que desvirtuam seu propósito original, evidenciando a resistência à mudança de energia no país.
Desafios e Oportunidades na Evolução Energética
Enquanto os projetos de investimentos aguardam a definição do marco regulatório, a incerteza paira sobre o setor energético, que busca se modernizar e se adaptar às demandas atuais. O PL das Eólicas Offshore, por exemplo, enfrenta obstáculos que vão além da regulação, envolvendo questões de lobby e subsídios que podem comprometer a transição energética tão almejada.
O Custo da Inércia na Política Energética
As emendas propostas aos projetos de lei da área energética podem representar um custo significativo para os consumidores, impactando diretamente na conta de luz e dificultando a transição para fontes mais sustentáveis. A contratação compulsória de novas formas de geração, sem respaldo técnico adequado, coloca em xeque a eficácia das políticas públicas voltadas para a evolução energética do país.
O Papel das Políticas Públicas na Transição Energética
Diante desse cenário, a importância de políticas públicas bem estruturadas e alinhadas com a transição energética torna-se evidente. É fundamental que o Estado atue de forma coordenada e eficiente, buscando promover a evolução do setor energético de forma sustentável e equilibrada, visando o interesse coletivo e o desenvolvimento do país.
Fonte: @ NEO FEED
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