Retorno de Trump à presidência dos EUA pode destravar fusões e aquisições no setor de mídia, barradas sob Biden, favorecendo negócios tradicionais e mercado estrutural.
A confirmação da vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos há pouco mais de 24 horas gerou grande expectativa em relação ao seu retorno à Casa Branca. Trump parece ter conquistado o coração dos americanos e agora é aguardado com ansiedade para saber como ele irá liderar o país. Um novo capítulo na história política dos EUA está prestes a começar.
Como presidente, Trump terá que lidar com os desafios que o país enfrenta atualmente. O mandatário eleito precisará trabalhar arduamente para cumprir as promessas feitas durante a campanha e restaurar a confiança do povo americano. O governante terá que ser habilidoso para equilibrar as necessidades do país e as expectativas dos eleitores. Com a confirmação da vitória de Trump, os EUA estão prestes a entrar em uma nova era política, cheia de incertezas e desafios. Agora é aguardar e ver como Trump irá liderar o país.
O Setor de Mídia sob o Governo de Trump
O setor de mídia nos Estados Unidos está ansioso para ver como o governo de Trump irá afetar as fusões e aquisições na indústria. De acordo com uma reportagem do portal americano Axios, há uma expectativa de que o novo mandatário criará um ambiente mais favorável para essas transações. Isso é visto como uma oportunidade para que as empresas tradicionais do setor possam se consolidar e superar os desafios estruturais do mercado.
No entanto, durante a administração de Joe Biden, essas transações têm encontrado resistência por parte das agências reguladoras, lideradas por Lina Khan, presidente da Federal Trade Commission (FTC), e Jonathan Kanter, chefe da área de antitruste do Departamento de Justiça dos Estados Unidos. A dupla tem trabalhado para impedir a conclusão de várias transações.
Com a mudança de governo, é provável que Trump substitua os líderes de diversas agências reguladoras, incluindo a FTC e o Departamento de Justiça. Isso pode trazer um ritmo de mudança e uma oportunidade de consolidação bem diferente para o setor de mídia.
Impacto Positivo e Acelerado
David Zaslav, CEO da Warner Bros. Discovery, afirmou que essa mudança pode trazer um impacto positivo e acelerado para a indústria. A Warner Bros. Discovery é um dos players do setor que vinham avaliando a separação de seus negócios tradicionais de sua operação de streaming. No entanto, diante do cenário mais restrito, o grupo optou por vender ativos menores.
Outras empresas, como a Comcast, também estão considerando a alternativa de separar suas operações. Sob o governo de Trump, isso pode ser um destino para os negócios de cabo de outras companhias. Além disso, a compra da Paramount pela Skydance pode ganhar sinal verde nesse cenário.
No entanto, há alguns indicativos de que esse contexto pode não ser tão favorável aos acordos no setor. Durante o primeiro mandato de Trump, o Departamento de Justiça passou dois anos tentando bloquear o acordo entre a AT&T e a Time Warner. Além disso, o vice-presidente eleito J.D. Vance tem se manifestado a favor de Khan, a presidente do FTC.
Um Cenário Incerto
Embora haja uma expectativa de que o governo de Trump criará um ambiente mais favorável para as fusões e aquisições, há um cenário incerto em relação à regulamentação antitruste. A substituição de Lina Khan como presidente da FTC pode não ser suficiente para garantir a aprovação de transações no setor.
Além disso, a atuação do vice-presidente eleito J.D. Vance pode ser um fator importante na definição da política de regulamentação antitruste do governo. Se ele se manifestar a favor de uma forte regulamentação, isso pode afetar negativamente as fusões e aquisições no setor de mídia.
Em resumo, o setor de mídia está ansioso para ver como o governo de Trump irá afetar as fusões e aquisições na indústria. Embora haja uma expectativa de que o novo mandatário criará um ambiente mais favorável para essas transações, há um cenário incerto em relação à regulamentação antitruste.
Fonte: @ NEO FEED
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