Se essa roupa fosse verdadeiramente benéfica ao desempenho físico, os homens a usariam, afirmou a velocista Sha’Carri Richardson.
Recentemente, a revelação dos uniformes padrão da seleção de basquete da Espanha gerou debates acalorados entre os fãs do esporte nas redes sociais. Apesar da empolgação dos jogadores para representar seu país nos campeonatos internacionais, a escolha do design chamou a atenção: agora, a equipe usará uma versão modernizada de seu clássico uniforme listrado.
Além disso, a comissão técnica do time de futebol do Brasil decidiu inovar com novas indumentárias para a próxima temporada. A expectativa é que os jogadores se sintam ainda mais confiantes e motivados ao entrar em campo com os novos uniformes, refletindo a identidade e a garra da seleção.
Reações Negativas aos Uniformes das Atletas nos Jogos Olímpicos de 2024 em Paris
Os uniformes utilizados pelas atletas femininas nos Jogos Olímpicos de 2024 em Paris têm sido alvo de críticas por parte de diversas personalidades do mundo esportivo. Segundo comentários, as vestimentas causam desconforto e expõem desnecessariamente o corpo das competidoras, gerando um debate sobre a disparidade entre os trajes femininos e masculinos.
Profissionais renomadas, como a corredora paralímpica Femita Ayanbeku, expressaram descontentamento em relação aos uniformes. Ayanbeku chegou a descrever a vestimenta como uma ‘piada’, refletindo a insatisfação em relação à parte inferior estreita das peças femininas em comparação com os shorts masculinos, que atingem o meio da coxa.
A corredora Lauren Fleshman, duas vezes campeã dos EUA, também se manifestou contra a exposição desnecessária causada pelos uniformes. Em suas redes sociais, Fleshman destacou a importância de os uniformes estarem alinhados com o desempenho físico e mental dos atletas, evitando a sobrecarga de preocupações como a ginástica mental provocada pela vestimenta.
Em seu posicionamento, Fleshman afirmou que os uniformes femininos deveriam ser desenvolvidos visando ao bem-estar e foco dos atletas, e não à exposição excessiva do corpo, que pode distrair os competidores de sua performance. A crítica de Fleshman ressaltou a necessidade de afastar-se de modelos de uniformes influenciados por forças patriarcais, que não condizem com a atualidade esportiva feminina.
Outras atletas, como a saltadora inglesa Abigail Irozuru, também se pronunciaram contra a escolha dos uniformes, questionando a falta de consulta às atletas na elaboração das vestimentas. A discussão ganhou ainda mais destaque quando a velocista Sha’Carri Richardson e a hiler Anna Cockrell modelaram opções alternativas durante um evento da Nike em Paris.
A diretora de inovação da Nike informou que foram desenvolvidas quase 50 peças únicas para homens e mulheres, incluindo diversos estilos ajustados para diferentes eventos. Apesar das críticas nas redes sociais, a Nike ainda não emitiu um pronunciamento oficial sobre as polêmicas relacionadas aos uniformes femininos.
A controvérsia em torno dos uniformes das atletas nos Jogos Olímpicos de 2024 reflete a importância de garantir que a indumentária esportiva contribua positivamente para o desempenho dos competidores, sem gerar desconforto, distrações ou críticas em relação à representatividade e igualdade no esporte.
Fonte: @ Hugo Gloss
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